A greve dos profissionais da educação, que durou 30 dias e teve adesão de quase 100% da categoria, chegou ao fim hoje. A informação foi confirmada, ao Só Notícias, pela diretora regional do polo sindical, Francisca Ilmarli Teixeira. Ficou definida equiparação dos trabalhadores efetivos com os interinos; redução das jornadas dos técnicos, de 40 horas para 30, imediatamente e sem prejuízo aos salários, reajuste de 9% para professores e motoristas, valor que mantém os salários acima do piso nacional; criação de grupo de estudo até outubro para reduzir a jornada de técnicos de apoio e desenvolvimento infantil (TDI) a partir do ano que vem; além do reajuste previsto na legislação federal de 13,01%, para interinos, técnicos, apoio e TDI.
De acordo com a diretora do sindicato, o prefeito se comprometeu a encaminhar em 24 horas as mudanças acordadas em um projeto de lei para os vereadores votarem. “Conseguimos também, extra pauta, a sensibilização do gestor para criar uma conta específica para os recursos da educação. Vale ressaltar que foram amplas negociações e, durante todo este tempo, mantivemos o diálogo com o Executivo”, afirmou.
“Foram rejeitadas seis propostas durante este período. A sétima agradou parcialmente e, esta manhã, após uma reunião com o prefeito Asiel Bezerra (PMDB) no Tribunal de Justiça, em Cuiabá, conseguimos avançar nas negociações, com quatro pontos da pauta atendidos, e decidimos voltar as atividades amanhã”, explicou.
Conforme Só Notícias já informou, cerca de 550 profissionais aderiram a greve e 18 unidades escolares (incluindo creches), de um total de 20, paralisaram as atividades. Os motoristas de ônibus também aderiram e, com isso, a greve prejudicou também alunos estaduais desde a última semana.