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Caminhoneiros que bloquearam rodovias em MT definem amanhã tabela mínima do frete

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Caminhoneiros autônomos, transportadores e embargadores, como tradings e contratadores de fretes, representantes do setor de transportes de várias regiões do país e técnicos do governo federal definiram a tabela mínima para o preço do frete. Os valores só serão divulgados amanhã, em Brasília, durante uma reunião entre o grupo e representantes do governo federal, porém, um dos líderes das manifestações que fecharam várias rodovias no Estado no início do mês, o empresário Gilson Baitaca, de Lucas do Rio Verde, adiantou, ao Só Notícias, que a tabela “ficou dentro dos valores para cobrir os custos. Antes, não havia qualquer regulamentação. Apenas para exemplificar, uma viagem de Sinop a Rondonópolis, custava, em média R$ 70, durante entressafra e cerca de R$ 100, na safra. Isso vai acabar. As empresas não poderão mais contratar frete abaixo do que for instituído”.

Gilson ainda lembrou que a tabela é uma reivindicação do setor de transportes e o governo tem ouvido as demandas, porém, não há garantias de que a tabela mínima será implementada. “Vamos apenas apresentar. Amanhã a tarde é provável que já tenhamos uma resposta”, afirmou, ressaltando ainda que “na ocasião também vamos cobrar a diminuição no preço do óleo diesel, até porque a gente só tem a sinalização, até agora, de que vai ficar congelado durante seis meses. A intenção é pedir a redução”.

Em relação à carência de 12 meses para pagamento das parcelas de financiamento para cada conjunto (caminhões, carretas e semirreboques), até o limite máximo de três conjuntos dos contratos em vigor, independente da modalidade contratada (pró-caminhoneiro, Finame e outros) dos Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) e Empresas  de Transportes de Cargas (ETC), Gilson disse que a proposta inicial do governo é aplicar o benefício somente para autônomos e microempresas.

Conforme Só Notícias já informou, em Mato Grosso, a BR-163/364 chegou a ter oito pontos de interdição em Rondonópolis, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Diamantino, Sorriso e Sinop, por 12 dias. A manifestação causou desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão.

Mato Grosso teve dois representantes na comissão – um de Lucas e outro de Rondonópolis.

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