Caminhoneiros autônomos, transportadores e embargadores, como tradings e contratadores de fretes, representantes do setor de transportes de várias regiões do país e técnicos do governo federal devem encerrar hoje, em Brasília, as discussões para instituir uma tabela mínima para o preço do frete. A previsão foi feita, ao Só Notícias, por um dos líderes das manifestações que fecharam várias rodovias no Estado no início do mês, o empresário Gilson Baitaca, de Lucas do Rio Verde. “Está 70% concluído. A intenção é terminar até o meio-dia. Daí vamos formatar a tabela com os números e apresentar no dia 26”, disse.
O empresário não deu detalhes dos números discutidos até o momento, porém disse que está “ficando razoável para o setor”. A apresentação também será em Brasília. “Na ocasião também vamos cobrar a diminuição no preço do óleo diesel, até porque a gente só tem a sinalização, até agora, de que vai ficar congelado durante seis meses. A intenção é pedir a redução”, afirmou.
Em relação à carência de 12 meses para pagamento das parcelas de financiamento para cada conjunto (caminhões, carretas e semirreboques), até o limite máximo de três conjuntos dos contratos em vigor, independente da modalidade contratada (pró-caminhoneiro, Finame e outros) dos Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) e Empresas de Transportes de Cargas (ETC), Gilson disse que a proposta inicial do governo é aplicar o benefício somente para autônomos e microempresas.
Conforme Só Notícias já informou, em Mato Grosso, a BR-163/364 chegou a ter oito pontos de interdição em Rondonópolis, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Diamantino, Sorriso e Sinop, por 12 dias. A manifestação causou desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão.
Mato Grosso dois representantes na comissão – um de Lucas e outro de Rondonópolis