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Apresentado em MT novo modelo de unidade com semiliberdade para menores infratores

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O novo modelo de Unidade de Semiliberdade para menores em conflito com a lei foi apresentado ao Judiciário, hoje,  na Segunda Vara da Infância e Juventude, em Cuiabá, com objetivo de fazer que o adolescente tenha acesso aos serviços que o município disponibiliza, como escola, curso e outras atividades, além do atendimento psicossocial dos servidores. Um dos diferenciais está relacionado aos agentes que trabalharão como educadores. A função deles será também de educar e não de conter.

A obra, que já está em fase de acabamento, tem a previsão de entrega para o dia 31 de março e terá capacidade para 20 pessoas.

A equipe será composta por 16 agentes socioeducativos, dois psicólogos, dois assistentes sociais e duas pessoas da parte administrativa. A estrutura física contará com cinco quartos, banheiros, cozinha, área de lazer, sala multiuso e para a equipe, refeitório e lavanderia.
 
De acordo com o secretário-adjunto de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Fabrício Vieira, a parceria entre o judiciário e o executivo está em prática. “Dependemos muito do apoio do Poder Judiciário pra iniciar o funcionamento da Unidade de Semiliberdade. Além da destinação dos adolescentes, temos também toda uma construção que é feita em conjunto com o Judiciário para que eles tenham o acolhimento externo para que as atividades desses adolescentes estejam integradas à rede. O Judiciário é um grande parceiro”, explicou.
 
Para o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo da Cunha, essa obra atende a necessidade de jovens em conflitos com a lei.  “É muito importante que a estrutura física e de pessoal que vai trabalhar nessa unidade atenda as exigências”.
 
Para o gerente da Unidade de Semiliberdade, Rafael Eduardo Machado, algumas questões serão colocadas em prática, como o regimento interno. “Esse é um instrumento que vai guiar todas as ações dentro da unidade, desde os profissionais até os próprios adolescentes e famílias. O regimento regulamenta o dia a dia na unidade. Ele é importante para que o adolescente e a família tenham claro como vai ser estabelecida a rotina dentro da estrutura”.

A informação é da assessoria.
 
 

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