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Moradores se juntam a caminhoneiros que fazem bloqueio em Sinop

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Moradores e empresários sinopenses também decidiram apoiar os caminhoneiros e representantes do setor de transportes de cargas que realizam o bloqueio em um trecho da BR-163 no município. Esta tarde, vários apoiadores foram até o local utilizando camisetas pedindo "por um Brasil melhor" e "fora Dilma". Um empresário teria patrocinado a confecção das camisas utilizada por várias pessoas.

Em Sorriso, esta tarde, houve uma carreata de apoio aos manifestantes. Eles saíram do centro da cidade e foram até o ponto de protesto. Empresários e moradores se mobilizaram durante o manifesto. Hoje, o protesto completou dez dias com pelo menos dez pontos fechados em três rodovias federais em Mato Grosso.

Conforme Só Notícias já informou, esta tarde, o governador Pedro Taques conseguiu uma medida importante que pode fazer com que os caminhoneiros deixem de bloquear as três rodovias federais no Estado. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) se prontificou, durante uma audioconferência, em rever os preços pagos dos fretes rodoviários de cargas. A confirmação foi feita pelo presidente da entidade, Carlo Lovatelli, que assumiu o compromisso elevar os valores para níveis satisfatórios. O reajuste deve melhorar o valor dos fretes entre Sorriso até Rondonópolis. O valor ainda deve ser anunciado em breve pela associação.

Um dos principais pontos críticos, apontados pelo setor, são as tradings que estariam pagando valor abaixo da tabela de preço mínimo estabelecido pela Secretaria de Estado de Fazenda. Com isso, os caminhoneiros estariam tendo prejuízos e motivou o protesto. O governo também se comprometeu em realizar uma reunião com as principais tradings para discutir o valor do frete que está sendo pago aos caminhoneiros, abaixo do valor referencial divulgado pela Sefaz.

A outra reivindicação é em relação ao valor do óleo diesel. Em uma reunião anterior entre manifestantes e governo, o secretário Brustolin se comprometeu a avaliar a possibilidade de reduzir de 17% para 12% a alíquota do ICMS no combustível. Um dos avanços obtidos até o momento na negociação foi o congelamento da pauta fiscal que estabelece os Preços Médios Ponderados ao Consumidor Final (PMPF) do óleo diesel, por 15 dias, o que evitará impacto de 5,77% na base de cálculo do Imposto sobre ICMS.

(fotos: Só Notícias/Luiz Ornaghi)

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