O Estado possuía 1,1 milhão de domicílios particulares no ano passado. Deste total, 579 mil tinham acesso à internet – número que representa 51,8% do total. Estas informações constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
O documento também aponta que o rendimento médio mensal per capita nestes domicílios com acesso ao serviço era de R$ 1,5 mil. Já nas residências sem o benefício, o rendimento médio das famílias ficava em torno de R$ 952.
Ainda conforme este estudo, a internet nestes domicílios é utilizada por vários tipos de equipamentos como microcomputador, celular, tablet, televisor ou outro tipo de eletrônico.
Em Mato Grosso, por exemplo, das 579 mil residências que possuem internet, 359 mil possuem microcomputadores com acesso. Este número representa 62% do total; outros 559 mil domicílios utilizavam o serviço por meio de celulares (96,5%); 75 mil por meio de tablets (13%); 369 mil por microcomputador ou tablet (63,8%) e 560 mil por celular ou tablet (96,8%).
No país, a proporção de domicílios com acesso à internet cresceu de 54,9% (36,8 milhões de domicílios) em 2014 para 57,8% (39,3 milhões de domicílios) em 2015. Nos domicílios com acesso à internet, o acesso por meio de microcomputador caiu, entre 2014 e 2015, tanto percentualmente, de 76,6% a 70,1%, como em números absolutos (de 28,2 milhões para 27,5 milhões de domicílios). Também caiu o acesso por meio de tablet, de 21,9% para 21,1%. Em contrapartida, houve crescimento do acesso à internet por meio do telefone móvel celular, passando de 80,4% para 92,1% (36,2 milhões de domicílios); por televisão, passando de 4,9% para 7,5% (2,9 milhões) e por outros equipamentos eletrônicos, de 0,9% para 1,0% (0,4 milhão). Também cresceu de 8,6 milhões para 11,8 milhões o número de domicílios com acesso à internet somente por meio de outros equipamentos que não sejam o computador. O uso do celular para o acesso à internet predominou em todas as regiões, sendo mais alto na região Norte (96,7%). O uso do tablet permaneceu maior no Sudeste (24,0%).