O gestor de relacionamentos da Rota Oeste, Fábio Abritta confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que não está previsto no contrato de concessão a construção das áreas de estacionamento de caminhões, na rodovia federal, os "bolsões". “Dentro do contrato de concessão não esta previsto a construção destas áreas. Os caminhoneiros que pararem na lateral da rodovia nós entendemos com uma situação irregular e pode ser punido pelas normas de trânsito”.
Segundo Abritta, a concessionária não descarta a possibilidade da construção dos pontos de parada, mas aguada definição do Governo Federal. “A concessionária esta aguardando posicionamento do governo para saber como isso será realizado. Não existe nenhuma previsão no contrato. Porém, havendo uma determinação e acordo para construção a concessionária poderá fazer”.
O caminhoneiro Cleomar José Immich disse, ao Só Notícias, que governo apenas criou a legislação, mas não ofereceu estrutura para cumpri-la. “Criaram apenas mais custos aos caminhoneiros. Em toda e extensão da rodovia não existe um local apropriado para que o motoristas possa cumprir a legislação. Os caminhoneiros são obrigados a parar nos estacionamentos dos postos e eles cobram para estacionar o caminhão. Criaram a lei e não existe nenhuma estrutura de parada obrigatória nas rodovias”, criticou.
A parada obrigatória faz parte do cumprimento da lei do descanso do caminhoneiros criada em 2012. Os motoristas devem repousar no mínimo 11 horas por dia, além do descanso de 30 minutos a cada 4 horas ininterruptas de direção. A regra vale para motorista que transporta carga maior que 4 mil quilos, profissional de transporte escolar e de passageiros em veículos com mais de dez lugares. A punição prevista é apreensão do veículo, multa de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira de habilitação.
