A Secretaria de Estado de Gestão (Seges) divulgou uma ata de registro de preço no valor de R$ 7 milhões para futura e eventual aquisição de equipamento de raio-x para inspeção corporal (scanner de corpo e periféricos) para detecção de celulares, armas, drogas, narcóticos, explosivos e outros ilícitos sob roupas ou interior do corpo. O objetivo é atender a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh ).
A ata de registro de preço, publicada no Diário Oficial do Estado, que circula hoje, é um recurso usado na contratação de bens e serviços, por meio de licitação na modalidade de concorrência ou pregão, em que as empresas assumem o compromisso de fornecimento a preços e prazos registrados previamente. A empresa disposta a oferecer o serviço é sediada em Minas Gerais.
O scanner para inspeção corporal é uma reivindicação do sindicato dos agentes penitenciários (Sindispen) que considera o uso de aparelhos tecnológicos a maneira mais eficiente para coibir irregularidades nos presídios como a entrega de drogas e até mesmo armas de fogo ou artesanais pelos visitantes dos presidiários.
O equipamento escaneia todo o corpo de quem passa por ele, revelando todos os detalhes e mostrando objetos que estejam escondidos na roupa ou no corpo do visitante. No Brasil, Estados como a Paraíba e Rio Grande do Sul já dispõem destes aparelhos nas unidades prisionais.