A campanha está confirmada para o próximo dia 30 e em 1º e 2º dezembro, na Faculdade Fasipe. O objetivo é aumentar o banco de Registro Nacional de Doadores de Medula (REDOME). O Instituto Nacional de Câncer (INCA) disponibilizou 2 mil kits para triagem, coleta, cadastramento e habilitação de novos doadores. O movimento iniciou após o empresário sinopense, Guilherme César Ferraz ser diagnosticado com Mielo Fibrase Primária [um tipo raro de leucemia]. O transplante de medula é o único tratamento e cura.
Ferraz contou, anteriormente, ao Só Notícias, que foi diagnosticado com a doença em junho. “O único tratamento é o transplante. Desde que recebi este diagnóstico, começamos estudar o sistema de doção e encontramos muitas dificuldades. Atualmente, é de 100 mil para uma pessoa. Sinop não tinha um hemocentro para captação de doadores. Diante desta dificuldades e das necessidades do tratamento resolvemos fazer esta campanha com objetivo de esclarecer a simplicidade do ato de ser doador”, relata.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o transplante de medula óssea é o tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia aguda; leucemia mieloide crônica; leucemia mielomonocítica crônica; linfomas ; anemias graves; anemias congênitas; hemoglobinopatias entre outras.
O transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.