A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense concluiu, ontem, os laudos periciais de identificação genética de duas vítimas que dependiam dos resultados para serem liberadas pelo Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. Uma delas é de Roseli Ribeiro de Melo, 44 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado em uma vala, na estrada Nanci, em Sinop, no dia 20 de abril.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), as amostras biológicas destes casos e de outros 14 foram submetidas a exames por peritos criminais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) em parceria com o Laboratório Forense da Perícia Oficial de Goiás. As amostras das vítimas e de seus parentes tiveram o DNA extraído e purificado pela Coordenadoria de Perícias em Biologia Molecular da Politec e levadas ao Laboratório Forense de Goiás para o procedimento de amplificação do DNA, utilizando reagentes químicos que fazem cópias dos fragmentos de DNA.
Após este processo é feito a análise dos fragmentos de DNA para obtenção do perfil genético. Caso o perfil genético da vítima seja obtido, este é comparado ao perfil genético de familiares e submetido a cálculos estatísticos, que traz a confirmação ou não da identidade da vítima.
Conforme Só Notícias já informou, em maio, duas mulheres foram presas e confessaram participação no crime. O delegado Carlos Eduardo Muniz explicou, na oportunidade, que as duas mulheres não estariam alcoolizadas ou sob efeito de drogas quando cometeram o crime. Muniz apontou ter ficado claro "que ambas foram ao local com a vítima, deram pauladas e usaram facas" para cometer o brutal assassinato. Em seguida, levaram o corpo até um valetão e enterraram.
A polícia foi comunicada, em fevereiro, sobre o desaparecimento de Roseli (que residia no Camping Clube) e após 55 dias o corpo foi encontrado.