A constatação foi feita pelo Comitê Municipal de Acompanhamento e Assessoramento às Ações de Controle em Vigilância em Saúde, que esteve reunido na última sexta-feira, para debater a atual situação do município em relação às enfermidades transmitidas pelo Aedes Aegypt, transmissor dade dengue, zika vírus, chikungunya. O aumento do índice larvário saltou de 0,32% para 2,48% o que aumenta risco de mais pessoas pegarem as doenças. A coordenadora do departamento de Vigilância em Saúde, Sílvia Fleming, explicou que, “com a incidência de dias quentes e chuvosos, o índice está aumentando significativamente. É necessário redobrar a atenção, não podemos de modo algum descuidar agora”.
No quinto ciclo, que fechou na primeira quinzena de outubro, o índice era de 0,32%, dentro dos limites recomendados pelo Ministério da Saúde de 1% e menor do que o índice medido em 27 de setembro de 0,50%. Contudo, com o período mais propício, o índice aumentou consideravelmente em poucos dias, “passamos a encontrar mais larvas positivas nos depósitos tipo D2, B e D1”, explica a coordenadora.
Desde o início de janeiro até agora, o departamento teve 1.827 notificações para suspeita de dengue com 400 casos confirmados; 383 notificações para zika vírus com 307 casos confirmados e 46 notificações de chikungunya com dois casos confirmados.
Sílvia reforça a necessidade dos sorrisenses manterem suas casas, empresas livres do mosquito ao dedicar um pouco de tempo na limpeza dos depósitos. Do ovo à fase adulta o mosquito leva de cinco a dez dias. “Então, se for realizada a verificação e a eliminação dos criadouros uma vez por semana, é possível interromper seu processo de desenvolvimento”, ressalta, através da assessoria. Além de acabar com objetos que acumulam água é necessário inspecionar as calhas, onde pode ficar água acumulada e o Aedes se reproduzir.