A campanha para aumentar o banco de Registro Nacional de Doadores de Medula (REDOME) será dias 30 de novembro e 1º e 2º dezembro, na Faculdade Fasipe. O empresário Guilherme César Ferraz foi diagnosticado com Mielo Fibrase Primária [um tipo raro de leucemia] e necessita do transplante de medula para o tratamento e cura.
Guilherme contou, ao Só Notícias, que foi diagnosticado com a doença no mês de junho. “O único tratamento é o transplante. Desde que recebi este diagnóstico, começamos estudar o sistema de doção e nós encontramos muitas dificuldades. Atualmente, é de 100 mil para uma pessoa. Sinop não tinha um hemocentro para captação de doadores. Diante desta dificuldades e das necessidades do tratamento resolvemos fazer esta campanha com objetivo de esclarecer a simplicidade do ato de ser doador”.
A mesma campanha é realizada nos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Estamos obtendo um resultado muito positivo. Conseguimos a habilitação para coleta em Sinop de mais de 2 mil novos doadores. Foram disponibilizados dois mil kits para fazer a triagem, coleta e cadastramento. A coleta é uma pequena quantidade de sangue e, se houver compatibilidade, o INCA entra em contato”, explica Guilherme.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o transplante de medula óssea é o tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia aguda; leucemia mieloide crônica; leucemia mielomonocítica crônica; linfomas ; anemias graves; anemias congênitas; hemoglobinopatias entre outras.
O transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.