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Acusado de envenenar achocolatado e causar morte de criança é solto em Cuiabá

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O acusado de 61 anos, que já tinha sido beneficiado com prisão especial no dia 16 de setembro, agora foi liberado pela Justiça para aguardar o andamento do processo em casa. A prisão temporária não foi convertida em preventiva. Na sexta-feira (30), o suspeito teve autorização do magistrado Jurandir Florêncio Castilho Júnior, da 14ª Vara Criminal para deixar o Centro de Custóda de Cuiabá (CCC), para onde foi transferido depois de sofrer ameaças de morte de outros detentos do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

A mãe da criança, a filha e o marido se mudaram do bairro Parque Cuiabá, onde eram vizinhos de Adônis, por medo de represálias. O fato da casa da família ter sido invadida na semana passada, deixou ela ainda mais apreensiva após a decisão da Justiça.

Todos os eletrodomésticos foram levados da casa. Restou praticamente a roupa do corpo, segundo informou a advogada Nadeska Calmon Freitas. Segundo ela, o magistrado em seu despacho argumentou que por não ter antecedentes criminais e possuir endereço fixo, o suspeito preenchia os requisitos para receber a liberdade.

A advogada aguarda agora o retorno do processo que está em apreciação pelo Ministério Público para tomar providências. Lembra contudo que o MP foi favorável a manutenção da prisão.

A morte da criança ocorreu no dia 25 de agosto. O suspeito é acusado de injetar veneno agrícola dentro de uma embalagem de achocolatado que acabou sendo furtada por um homem de 27 anos, que por sua vez, revendeu o produto para o pai da criança. No dia seguinte a compra, a mãe do menino abriu a embalagem e deu o conteúdo para o filho, que morreu cerca de 15 minutos depois, em uma policlínica próximo da casa da família, que mora no Parque Cuiabá.

Outro amigo do pai da criança também bebeu o conteúdo de uma das caixas e ficou cerca de uma semana hospitalizado. Sobreviveu porque passou por lavagem digestiva. Investigação da Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica) elucidou o crime e policiais da unidade fizeram a prisão da dupla, no dia 1º de setembro. Desde então ambos estavam no CRC. Um deles possui antecedentes criminais por roubos e furtos. 

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