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Homens são condenados a mais de 140 anos em caso de família morta a pauladas em Juína

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O juiz da Comarca de Juína, Vagner Dupim Dias, condenou três homens pelo sequestro e morte de uma mulher de 50 anos, a filha, 18 anos, e o filho, 14 anos. Os crimes ocorreram em dezembro do ano passado naquele município. Só Notícias teve acesso às decisões que apontam 146 anos, seis meses e 14 dias de prisão para Jânio de Souza Meireles; 146 anos, oito meses e 24 dias para José Carlos Luz Lopes e 140 anos, cinco meses e 18 meses para Carmo Júlio de Souza.

De acordo com o magistrado, os três deverão cumprir as penas em regime fechado considerando o “quantum da pena, as circunstâncias judiciais negativas e especialmente a hediondez dos crimes de extorsão mediante sequestro e (…), nos termos do art. 33, § 2º, “a”, e § 3º, do CP, bem como o art. 2º da Lei de Crimes Hediondos”, aponta trecho da decisão.

Em outro ponto, o juiz aponta que os três condenados não poderão recorrer em liberdade “já que o regime inicial fixado é incompatível com a liberdade”. O juiz explica que os três praticaram diversos crimes. “Considerando a existência de crimes diversos, praticados mediante mais de uma ação, consoante art. 69, do CP, somo as penas dos crimes de extorsão mediante restrição de liberdade da vítima (art. 158, § 3º, do CP), extorsão mediante sequestro, com resultado morte”.

Conforme Só Notícias já informou, o crime aconteceu em 23 de dezembro do ano passado, em Juína, e o último réu foi preso em Araputanga alguns dias depois. Um dos condenados foi preso no crime e o comparsa foi localizado, no dia 1º de janeiro, em uma barreira da Polícia Militar, entre Juína e Cotriguaçu.

Segundo as investigações policiais, eles invadiram a propriedade e renderam pai, mãe e os dois filhos. A mulher e os filhos foram retirados da propriedade pelos réus e o marido, único sobrevivente, que permaneceu na fazenda com um dos suspeitos para forçar pagamento pelo resgate da mulher e dos filhos.

Segundo a polícia, os bandidos tinham conhecimento que o irmão da mulher havia vendido uma fazenda em Juara, no valor de R$ 700 mil, e exigiam cerca de R$ 900 mil para libertação da família. O homem contou que depois de várias negociações foi levado para o mato e, já pela manhã, no dia 23, pediu para tomar água em um riacho próximo, quando conseguiu pegar a espingarda do sequestrador e rendê-lo.

A vítima levou um dos suspeitos até uma fazenda vizinha e pediu ajuda para amarrá-lo enquanto a polícia era acionada. Ele acreditava que a mulher e os filhos estavam vivos. O suspeito levou a polícia até o local onde a família era mantida refém e lá mãe, filho e a filha foram encontrados mortos a pauladas. A jovem ainda foi violentada sexualmente.

O magistrado solicitou que não fossem mencionados os nomes das vítimas, já que uma delas é menor e a outra foi vítima de crime com segredo de justiça, nos termos do art. 234-B do CP.

(Atualizada às 17h10)

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