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Cuiabá: perícia descarta arrombamento em casa de tia de ex-secretário estadual

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Perícia realizada no apartamento da tia do ex-secretário de Estado de Administração, Pedro Elias, aponta que não houve arrombamento das portas social e de serviço. O suposto arrombamento foi alegação feita pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual para pedir a prisão do médico Rodrigo Barbosa, cumprida em abril deste ano. Rodrigo foi acusado de ter ainda arrombado um armário onde Pedro guardava documentos.

Comprovou-se, entretanto, que o filho do ex-governador Silval Barbosa não estava em Cuiabá na data em que teria acontecido a violação do apartamento. Portanto, a juíza Selma Arruda revogou a prisão e converteu em medida cautelar, e em uma fiança de quase R$ 500 mil.

O resultado da perícia foi explicitado pelo advogado de Rodrigo, Bruno Alegria. “O ofício dos delegados trouxeram cópias da perícia realizada no apartamento. Os peritos concluíram que não há digitais nas portas social e de serviço. Elas não foram arrombadas, as fechaduras estavam intactas. O suposto armário onde, em tese, haveria documentos, também não foi arrombado”.

O advogado de defesa ainda afirma que os depoimentos já encaminhavam para o esclarecimento dessa falsa acusação. “Eu não posso dizer que ele (Pedro Elias) mentiu, posso dizer que tudo leva a crer que não houve arrombamento. Ele declarou de forma convicta que quem tinha a chave do apartamento era ele e a tia dele. Especulava-se que o Rodrigo não sabia que ele guardava documentos ali dentro. Disse apenas que ele frequentava, mas não guardava. Se alguém sumiu com esses documentos, ele deve saber”.

Alegria ainda aponta outra contradição de Pedro Elias. “O Júlio Minori, dono da Webtech, declarou em audiência que pagou em torno de R$ 700 mil ao senhor Pedro Elias. Ele (Pedro) fala que foram R$ 500 mil, tem R$ 200 mil desaparecidos. É importante que se busque quem está falando a verdade”.

Com o resultado da perícia, o advogado espera que haja uma ação penal para ‘se buscar a verdade’. “A coisa não funciona só como a acusação afirma. Pelo contrário, há pontos que precisam ser esclarecidos, e parar com ‘está em sigilo, não vou falar’, ou ‘vou me manter em silêncio’. A verdade é uma só e precisamos buscar ela”.

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