Não será nesta gestão municipal que será resolvida a questão da destinação dos resíduos sólidos em Cuiabá. Estudos mostram que até o ano de 2036 serão produzidas mais de 770 toneladas dia de lixo, produção que hoje está no patamar de 600 toneladas. A queda de braço entre administração municipal e Ministério Público Estadual (MPE) sobre a destinação do lixo já supera os dez anos.
Após finalização de estudo ambiental em três áreas sugeridas, somente para o mês de novembro está prevista a realização da primeira das três audiências públicas para discutir o projeto junto à sociedade civil organizada e daí partir para a implantação do projeto. Atualmente, os resíduos são depositadas em uma área inapropriada, gerando danos ao meio ambiente.
O primeiro passo já foi dado com a apresentação do estudo, que norteará todo o processo de implantação do novo aterro, com realização do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), para Concessão de Licença Prévia (LP), da construção do novo aterro sanitário.
O estudo apresenta os parâmetros e métodos que devem ser utilizados na construção, assim como as características da área para sua implantação. Segundo o secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, seguindo critérios expedidos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA), o estudo analisou três áreas para futura construção do novo aterro.
Essas áreas seguem os critérios de distância de centro urbanos ou núcleos habitacionais, aeroportos, vilas públicas, zoneamento, corpos de água. Após análise das três áreas apontadas pelo estudo para construção do novo aterro, decidiu-se pela terceira opção, que é a atual área de funcionamento do aterro. Segundo Stopa, a área foi escolhida pelo fato de apresentar menor impacto ambiental, proximidade e também por economicidade, visto que a área já pertence ao município, não precisando de aplicação de recursos na compra de terreno.
Distante pouco mais de seis quilômetros da sede do Comando Geral da Polícia Militar, após o bairro Novo Paraíso. A região é conhecida como Várzea do Quilombo, próximo à Lagoa Bonita, Garimpo do Mineiro, área com 63 hectares.
O próximo passo é o processo de concessão operacional do aterro, a Parceria Pública Privada (PPP), cujo edital ainda está em fase de análise.