PUBLICIDADE

Justiça de Mato Grosso e OAB firmam acordo para que mais advogados estimulem conciliação em ações

PUBLICIDADE

O termo de cooperação que acaba de ser firmado entre a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB) e o Tribunal de Justiça pretende mudar a cultura da advocacia acerca das técnicas de solução de conflitos de forma consensual, proporcionando a capacitação de advogados para a mediação, conciliação e arbitragem, que representa celeridade processual e até mesmo economia aos cofres públicos. A vice-presidente do tribunal, desembargadora Clarice Claudino, um processo que poderia durar anos, pode ser resolvido em dias, semanas, no máximo, em alguns meses, dependendo da burocracia interna para o cumprimento do acordo.

“Isso otimiza para todos e faz com que o custo da Justiça também reduza sensivelmente. Quando essa política já estiver sedimentada, os recursos que hoje são destinados a alimentar a ciranda desses 107 milhões de processos que custam muito para o bolso dos consumidores a cada ano, poderão ser investidos em outras prioridades sociais”, expôs. As pessoas que têm a felicidade de resolver um conflito por meio da mediação, sai transformada, pois foge à experiência tradicional de passar pela angústia de recorrer várias vezes após uma sentença, chegando ao esgotamento financeiro e emocional. "Essa parceria, na verdade, é muito boa para o Poder Judiciário, é muito boa para a advocacia, mas ela é maravilhosa para a sociedade. Porque quando o advogado tem essa capacitação, pode ajudar a resolver de forma mais descentralizada, mais desburocratizada, mais rápida e efetivamente, a um custo emocional e financeiro muito menor”, destacou a desembargadora, através da assessoria. Ela estima que, dos cerca de 2 mil voluntários capacitados pelo Poder Judiciário, aproximadamente 40% sejam advogados.

O presidente da OAB Mato Grosso, Leonardo Campos, disse que "esse foi um dos atos mais importantes que fizemos nessa frutífera parceria que temos tido com o Poder Judiciário”. A capacitação para atuar na mediação e conciliação de conflitos constitui um novo mercado de trabalho para o advogado que, dentro deste modelo – priorizado pelo novo Código de Processo Civil (CPC) – não perdendo a essencialidade da advocacia neste processo.

Leonardo explica que este foi justamente um dos propósitos da parceria. “O advogado deve ser e é essencial na mediação e conciliação. Aliás, só avançamos nessa parceria quando tivemos a garantia da indispensabilidade da advocacia. Não aceitamos posição em sentido diverso. Além de dar segurança para as partes, esse é um novo mercado de trabalho que se abre tendo o advogado como essencial. Esse é o compromisso que buscamos”, avaliou.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Carro cai em vala e condutor morre no Mato Grosso

Um homem identificado como Jaime Venturini, de 60 anos,...

Motociclista é socorrido pelos bombeiros após acidente em estrada vicinal de Sinop

Um motociclista foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, ontem...

Programa SER Família Capacita realiza mais de 14 mil capacitações em Mato Grosso

O Programa SER Família Capacita, da secretaria estadual de...
PUBLICIDADE