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Empresário diz que avião que saiu de Cuiabá e caiu no Paraná não pegou fogo antes da queda

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O dono da transportadora onde o avião Embraer 820 Navajo caiu, ontem à noite, na cidade de Cambé (PR), disse que há imagens das câmeras da seguradora que mostram o momento do acidente. O empresário relatou que as imagens não mostram o avião pegando fogo antes da queda.

As imagens serão liberadas apenas para o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), órgão responsável pela investigações. O superintendente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop), Rafael Miguel, esteve no local, esta manhã, e disse que os dois motores do avião foram trocados há cerca de quatro meses.

Em nota publicada hoje, a Fenatracoop informou que a aeronave era de propriedade da entidade e estava cedida por empréstimo ao presidente Mauri Viana. A documentação, segundo ela, estava em dia.

Uma adolescente de 15 anos e duas crianças de 7 e 9 anos estavam no avião que caiu, ontem à noite, na cidade de Cambé, no Paraná. A primeira seria filha e as duas crianças netas do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop), Mauri Viana. Além delas, a ex-esposa de Viana, Marilene Ribeiro dos Santos, o irmão e a cunhada dela, identificados como Cleuniza Madreolo e Joceli Ribeiro dos Santos, bem como o piloto Antônio Viçoti e o co-piloto Henrique Cardoso, morreram no acidente. Ao todo, oito pessoas que estavam na aeronave faleceram. Ninguém estava no barracão.

A aeronave de pequeno porte decolou de Cuiabá e seguia para Londrina. No entanto, caiu em Cambé (cidade vizinha de Londrina), em cima de um barracão onde funcionava uma transportadora. Em seguida, explodiu. Houve um incêndio de grandes proporções.

Segundo reportagem da Folha de Londrina, os ocupantes do avião participaram de uma festa de casamento na capital mato-grossense e retornavam para Londrina. O local foi isolado e moradores dos bairros vizinhos ficaram sem energia elétrica por pelo menos duas horas.

O acidente mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Cambé e Londrina, além das polícias Militar e Civil. O serviço de prevenção de acidentes, ligado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), investiga as causas do acidente.

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