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Projeto em MT alerta sobre a escravidão contemporânea

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A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) lançou, ontem à tarde, no Palácio Paiaguás, o projeto “Invisíveis” para trazer à tona, por meio de conteúdo audiovisual cinematográfico, a discussão sobre como ocorre hoje a situação de trabalho escravo em Mato Grosso. O projeto pretende se tornar referência para o país na luta contra a chamada “escravidão contemporânea”, com o objetivo de auxiliar os cerca de 155 mil brasileiros que são explorados a se libertarem desta situação de violação dos direitos humanos.

“Queremos trabalhar uma linha de sensibilização sobre o que é o trabalho escravo. Muitas pessoas sequer têm conhecimento prático sobre como ocorre a escravidão hoje no Brasil e, por isso, precisamos trazer à luz essa temática obscura”, ressaltou o titular da Setas, Valdiney de Arruda.

O cantor Lenine já se firmou como um dos apoiadores do projeto e participou do lançamento, demonstrando seu apoio ao Governo do Estado, para a causa. Reconhecido pelo trabalho frente às causas humanitárias e ambientais, ele diz reconhecer na ação a elevação do cidadão como principal foco de atuação. “Temos que ter a responsabilidade social de falar sobre esse assunto, que ainda é muito presente no Brasil, a escravidão contemporânea. São pessoas que estão invisíveis entre nós. É preciso tirá-las dessa incivilidade social”.

Klester Cavalcanti, jornalista e escritor brasileiro, também participou do lançamento. Ele foi um dos principais apoiadores do Governo do Estado para a execução dos “Invisíveis”. “Projetos como esse são uma bela iniciativa para o combate dessa violação aos direitos das pessoas”, considerou.

Participaram ainda do lançamento, os secretários de Estado de Cultura (SEC), Leandro Carvalho, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e o secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Márcio Dorilêo.

Segundo a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT), em julho de 2014, Mato Grosso era o terceiro estado com maior número de ocorrências de trabalho escravo. Nos últimos 10 anos, mais de cinco mil pessoas foram retiradas do trabalho análogo à escravidão no estado.

Mesmo diante desse cenário, uma pesquisa da Ipsos Brasil identificou que a maioria dos brasileiros não sabe responder com clareza o que caracteriza uma situação de trabalho escravo. A escravidão contemporânea no Brasil assemelha-se à servidão e tem sua face rural e urbana.

O conceito contemporâneo de trabalho escravo compreende modalidades de trabalho rural, urbano, doméstico e de exploração sexual, em que um empregado é submetido por um empregador a condições degradantes de trabalho, jornadas exaustivas ou qualquer tipo de cerceamento de liberdade.

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