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Servidores do Indea e Intermat decidem finalizar greve

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Após 24 dias de greve pelo pagamento integral do Reajuste Geral Anual (RGA) de 11,28%, os servidores dos Institutos de Defesa Agropecuária (Indea) e de Terras de Mato Grosso (Intermat) decidiram, esta manhã, por maioria de votos, pelo retorno ao trabalho. No entanto, o retorno será feito de forma paulatina, a partir de hoje, chegando aos 100% de unidades abertas nos 141 municípios apenas na próxima segunda-feira (4).

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), Diany Dias, avalia que o resultado da greve, apesar de não ter sido o esperado, foi uma prova da força que os servidores destas bases têm junto à economia do Estado. Além disso, a união demonstrada pelos servidores da capital e, ainda mais pelos do interior, é o que leva, agora, a entidade a traçar estratégias de luta desde já para os próximos meses a fim de conseguir garantir a RGA de 2016, que tem data-base em maio de 2017, de forma que os trabalhadores não saiam mais perdendo poder aquisitivo.

Dias frisa que, com a paralisação, quem mais perdeu não foram os servidores e sim a economia do Estado, que contabilizou uma perda de quase R$ 800 milhões no setor agropecuário, tudo por conta da inabilidade de negociação do governador, que não teve vontade política para abraçar as sugestões do Fórum Sindical e conseguir aumentar a Receita Estadual sem que fosse preciso cortar na carne dos servidores.

“Em todos os momentos a única saída apresentada pela equipe econômica do governo sempre foi economizar por intervenções nos salários dos que mais sofrem, que são os servidores. Primeiro foi a ameaça de mudança de data de pagamento para o dia 10, depois que atrasaria se pagasse a integralidade da RGA e agora esses 7,36% sem o aval do Fórum Sindical colocado goela abaixo dos sindicalistas e suas bases.

Conforme Só Notícias já informou, o governo apresentou a proposta de pagar 7,36% de forma parcelada e sem retroativo. O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa.

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