O Ministério Público Federal em Mato Grosso abriu inquérito para apurar apurar eventual paralisação da obra de conservação da BR 163/364, trecho Cuiabá e Serra de São Vicente, em decorrência de suposta ausência de repasse de recursos do Governo Federal às empreiteiras/concessionárias. Valores ou prazos não foram divulgados, no entanto, a portaria é assinada pelo procurador da República, Marco Antonio Barbosa.
A responsabilidade pela BR-364/BR-163 no trecho entre Cuiabá e Rondonópolis voltou, desde último dia 18, a ser do Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A concessionária Rota do Oeste afirmou que concluiu a recuperação dos 174 quilômetros desse trecho– com exceção da Serra de São Vicente. As atividades de conserva e restauração, além da sinalização e limpeza do entorno da pista tiveram início em setembro do ano passado.
Os 174 quilômetros possuem obras de duplicação e recuperação profunda do pavimento sob responsabilidade do DNIT, porém, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitou à concessionária que atuasse no trecho, diante da precariedade estrutural.
Conforme a assessoria da concessionária, em nove meses, a concessionária tapou 13.183 buracos, fez 2.023 reparos localizados e reconstruiu o equivalente a 40 quilômetros de pista. Para desenvolver o serviço, foi necessária a atuação de 190 pessoas e o uso de cerca de 34 mil toneladas de material asfáltico. Ela atuou ainda na instalação de 627 placas de sinalização e na limpeza de 5,5 mil m² de margens de pista.