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Sinop: alunos fazem manifesto em frente ao MPE e cobram reintegração de escola ocupada

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Cerca de 40 alunos da escola estadual Nilza de Oliveira Pipino protestaram, esta manhã, em frente a sede do Ministério Público Estadual (MPE). Eles cobraram a desocupação da unidade por parte dos membros da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Sinop (UMESS) e querem a retomada das aulas. A diretora da escola, Keila Vanderlinde, e o assessor pedagógico da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Anésio Bach, estão reunidos com o promotor de justiça, Pompílio Paulo Azevedo Silva Neto.

O estudante do ensino médio, Murilo Robusto Baldissera, 16 anos, disse esperar que a justiça conceda a reintegração da escola. “A nossa cobrança é que o Ministério Público entenda nossa reivindicação de querer voltar a estudar. Estamos aqui para cobrar aceleração deste processo de reintegração da escola. Esperamos que tenhamos resultado positivo para desocupar o prédio".

A mãe de um dos estudantes, Verlania Propadosqui, disse, ao Só Notícias, que a ocupação é irregular. “É um absurdo essa invasão. Os professores da nossa escola [Nilza de Oliveira Pipino] não entraram em greve como as outras. Os professores de outras unidades estão incentivando os alunos a realizaram a ocupação. Nossos filhos querem voltar a estudar. Não tem justificativa ocuparem uma unidade que não pertencem a eles”.

Outro lado – os membros da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Sinop (UMESS) rejeitaram, ontem à tarde, a proposta da Assessoria Pedagógica da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em criar uma comissão entre pais e alunos para debater o projeto de Parceria Público-Privada (PPP), em Cuiabá. Em nota publicada em uma rede social, os ocupantes da unidade cobraram esclarecimentos sobre o projeto e posicionamento do governador Pedro Taques e do secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon.

Conforme Só Notícias já informou, a escola foi ocupada, na última quarta-feira. A Superintendência de Gestão Escolar da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) se manifestou através de uma nota pública sobre o posicionamento da Parceria Público-Privada. Segundo a nota, será criado um conselho representativo, coordenado pela Seduc, em que serão convidadas as seguintes entidades e instituições: Ministério Público do Estado de MT, Rede de Controle da Gestão Pública no Estado de MT, Representante da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, MT Par, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Associação Mato-grossense dos Estudantes Secundaristas (AME), Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Estadual de Educação.

Esse conselho terá o papel de contribuir para a condução do diálogo com a comunidade acerca da proposta da PPP na melhoria da estrutura escolar. Construir a matriz de serviços pedagógicos e não-pedagógicos. Promover a análise e aplicação da legislação vigente. Propor sugestões e acompanhar o processo de implantação das políticas de transformação do ambiente escolar. Por fim, considerando as intenções contidas nos itens acima descritos, a SEDUC conclama a comunidade pela retomada imediata das atividades escolares e o fim das ocupações das escolas públicas, tendo em vista que o diálogo sempre esteve e está aberto e os objetivos de construir um ensino público gratuito e de qualidade são compromissos comuns.

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