PUBLICIDADE

Servidores não temem decisão judicial que declarou greve ilegal em MT

PUBLICIDADE

Os servidores públicos receberam a decisão da justiça por determinar a greve ilegal sem surpresas. O presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc-MT), Cledison Gonçalves da Silva dispara que “está há 20 anos no sindicalismo mato-grossense e nunca vi o Tribunal de Justiça do Estado declarar uma greve sequer legal”. Eles estão de braços cruzados pela Reposição Geral Anual (RGA).

Nesta sexta-feira (3) o desembargador Alberto Ferreira concedeu liminar favorável ao governo e declarou ilegal a greve de 11 categorias da segurança pública. O magistrado determinou o retorno imediato às atividades e estipulou uma multa diária de R$100 mil.

Os sindicatos garantem que mantém os 30% dos serviços sendo prestados, conforme preconiza a lei. “A categoria é soberana. Vamos realizar assembléia geral na próxima semana e todos juntos vão decidir se acata ou não essa decisão. Se a categoria não acatar, pagamos o preço”, garante o presidente do Siagespoc.

O porta-voz do Fórum Sindical, James Rachid Jaudy, afirma que “determinação judicial é para ser cumprida”, mas que vão contestar judicialmente. Complementa dizendo que percebe os colegas firmes e nada temerosos com a situação.

Para a próxima semana o fórum articula pelo menos dois grandes atos e o acampamento em frente ao Palácio Paiaguás e à Secretaria de Estado de Gestão (Seges) deve continuar durante todos os períodos. “No começo a maioria dos servidores não queria a greve porque entendemos que é prejudicial a todos. Mas, agora, 90% querem a greve. O sentimento é de ultraje”, finaliza Jaudy.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE