O juiz Adalto Quintino da Silva acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e abriu ação penal para investigar os três acusados de envolvimento no assassinato do empresário Edemar Pinto de Mesquita, 47 anos, em março passado. Ele foi executado em uma marcenaria, na rua professor José de Castro Doria, no bairro Campo Verde, em Cláudia (90 quilômetros de Sinop).
Os réus vão responder por homicídio, cometido mediante promessa de recompensa, motivo fútil, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. Dois suspeitos continuam detidos e, por determinação do magistrado, o processo será desmembrado, no intuito de cumprir os prazos processuais. O terceiro réu continua foragido. A primeira audiência está marcada para o dia 1º de julho.
Conforme Só Notícias já informou, a principal suspeita é que o crime tenha motivação passional, versão que ainda não está confirmada. No dia do crime, uma mulher denunciou, por telefone, que o companheiro havia sido sequestrado e uma viatura se deslocou até a marcenaria. No local, ela relatou que, minutos antes, escutou uma discussão entre o atual marido e o ex. Em seguida, ouviu o esposo gritar por três vezes e então acionou a PM.
Os policiais fizeram uma varredura no estabelecimento e acabaram encontrando o corpo do empresário. Havia uma poça muito grande de sangue no local e não foi possível identificar como Edemar foi assassinado. A principal hipótese é que tenha sido esfaqueado. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e encaminhou o corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte não foi divulgada.
Com o auxílio da Polícia Civil, os militares iniciaram rondas e, pouco tempo após o crime, conseguiram prender um homem acusado de envolvimento. Ele seria primo do principal suspeito e, conforme o policial, algumas pistas indicam que teria participado do assassinato. Outro suspeito foi preso posteriormente.
Edemar era dono de uma fábrica de vassouras no município.