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Cuiabá: médicos do pronto socorro e centro de especialidades não aderem à greve

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Os profissionais que trabalham no Centro de Especialidade Médicas (CEM) e do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) não aderiram à greve, considerada  ilegal pela Justiça, promovida do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed MT). Dos 56 profissionais de várias especialidades que trabalham no CEM, somente um especialista aderiu ao movimento.

A coordenadora da unidade, Nadja Verginia, explicou que no CEM o atendimento não foi prejudicado. “A unidade não está sentindo os reflexos da greve. As consultas marcadas para esse único profissional que aderiu ao movimento estão sendo atendidas pelos demais especialistas, inclusive os pacientes do interior do Estado. Todos estão sendo atendidos”.

No  Centro de Especialidades Médicas os profissionais realizam de 60 a 70 consultas semanais. A unidade possui especialistas nas  áreas de dermatologia, otorrinolaringologista, oftalmologista, ortopedia , nutricionista, fonoaudiologia, cardiopediatria, cardio adulto, neurologista, neurocirurgião, nefrologia adulto e infantil, ginecologia e obstetrícia,  acupunturista, neuropediatria,  psiquiatria infantil, gastro adulto e infantil, endocrinologista/diabetes , endocrinologista/tireoide, alergista infantil e adulto, pequena cirurgia, cirurgia de cabeça e pescoço, nefrologista, cirurgia geral e urologista.

No Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, a maior unidade de pronto atendimento de urgência e emergência  do Estado, também não houve adesão dos profissionais à paralisação. A unidade possui 234 profissionais médicos e mais 15 dentistas/bucomaxilo.

O secretário de Saúde de Cuiabá, Ary Soares de Souza Junior, voltou a  reafirmar a posição da atual gestão. “Estamos prontos a negociar. Em nenhum momento nos negamos a isso. Mas alguns profissionais continuam insistindo em não cumprir a  decisão judicial”. Segundo o secretário, enquanto isso não acontecer não haverá negociação.

A Justiça decretou a ilegalidade da paralisação e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil caso em caso de descumprimento da decisão.

Segundo levantamento da Secretaria, desde o início da greve, no ultimo dia 7 deste mês, o número de atendimentos diários na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Bairro Morada do Ouro  caiu de 350 para uma média de 60 atendimentos por dia.

Em relação as reivindicações da categoria o secretario lembrou que mesmo estando judicializadas,  com exceção no corte do premio saúde, medida que integra o pacote de contingenciamento determinado pela atual gestão, em razão das dificuldades financeiras, a Prefeitura de Cuiabá, não se nega a negociar.

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