A proibição para estacionar veículos em torno da praça Plínio Callegaro, no centro da cidade, decidida pela Secretaria Municipal de Trânsito, desagradou empresários que alegam diminuição no número de vagas para seus clientes e estão criticando a decisão. O proprietário de uma loja de tintas, Cleverson Molina, disse, ao Só Notícias, que “após a retirada da faixa (que permitia estacionar) diminui gradativamente número de clientes e está causando redução nas vendas. Nossos clientes não têm mais onde estacionar. Nem o veículo da loja que usamos para carregar e descarregar as tintas não podemos mais estacionar”, relatou.
A gerente de uma panificadora Jucelaine Rodrigues da Paixão também reprovou a decisão da secretaria de Trânsito de proibir o estacionamento. “O momento já não estava bom devido a essa crise, agora ficou pior. Não tem espaço para nossos cliente pararem para comprarem nossos produtos. Muitos paravam no estacionamento e se alimentavam, na padaria, e seguiam para o trabalho. O empresário não aguenta pagar aluguel, funcionários se não tem movimento”, expôs.
A gerente de uma loja de roupas e calçados, Sueli Acs, informou que “nossos clientes reclamam da retira dessas vagas. Já não temos lugar suficientes. Ao invés deles buscarem alternativas para melhora fazem ao contrário”, criticou.
Conforme Só Notícias já informou, a mudança, segundo o secretário de Trânsito, Cristiano Duarte Peixoto é devido ao alto índice de acidentes registrados no local e para que o trânsito tenha fluxo melhor. O meio fio ao redor da praça foi pintado de amarelo e foram colocadas placas proibindo estacionar. Os guardas de trânsito estão fazendo notificações. A multa é de R$ 85,13 e o condutor pode perder quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).