Dirigentes das entidades organizadas do município reuniram-se, esta tarde, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas para definir estratégias e mobilizar os sinopenses a comparecerem no movimento nacional “Brasil sem Corrupção”, no próximo domingo (13), a partir das 15h, na Praça da Bíblia e percorrerá a avenida Júlio Campos até a praça padre João Salarini (Catedral). O grupo é formado por dirigentes de 20 entidades que representam a sociedade organizada (comércio, prestadores de serviço, indústria, agronegócio, moradores). “A população atenderá nosso pedido. Ninguém aguenta mais, ninguém está satisfeito com o que está acontecendo. Acreditamos que consigamos mostrar que queremos mudança não apenas de um partido mas sim do fim de um ciclo de corrupção de afeta nosso pais há anos”, disse o presidente da CDL, Luciano Chitolina.
O delegado do Conselho Regional de Contabilidade, Acir de Lima, disse ao Só Notícias, que a corrupção afetou a confiabilidade de investimento dos empresários e, com isso, aumentou o índice de desemprego. “Nesse momento, estamos vendo diminuir as vendas e consequentemente afeta o empresário que não consegue manter o empregado. É uma cadeia de consequências que vai gerindo de baixo para cima. Diminui-se a confiança de investimento o país cresce menos e vai afetando todas as classes econômicas. Em Sinop, a cada dois dias fecha uma ou duas empresas. A população precisa se unir para e mostrar que esta insatisfeito com todas as esferas do governo federal".
O diretor do Sindicato Rural de Sinop, Adelmo Zuanazzi, disse que o setor produtivo está sofrendo com a ineficiência do governo federal diante da corrupção brasileira. “Estamos mobilizando todos os produtores através do contato direto. Todos os associados do sindicato participarão da manifestação”.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop, Nilson Ribeiro, disse que o objetivo do movimento é mostrar a indignação da sociedade. “Nos temos que mudar muitos conceitos dentro da política brasileira. Temos que avançar muito para que aconteça mudanças no nosso país. O movimento é democrático e vamos mostrar a cara e dizer que não estamos satisfeito com atual modelo de gestão e com essa corrupção que tem atingido todo nós. Tem afetado todos os setores da economia. As coisas poderiam esta totalmente diferentes se o dinheiro fosse administrado e destinado de forma correta”.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Sinop, Felipe Guerra, explicou que o movimento é apartidário. “Nós temos visto que absoluta maioria dos políticos brasileiros recebeu de uma forma ou de outra dinheiro da corrupção. E movimento não é para levantar bandeira partidária. Nosso interesse e reunir a sociedade e mostrar que, a exemplo de outras cidades, também quer dar uma basta na corrupção que se alastra por todos os cantos deste país”.