Representantes das 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) se reuniram, ontem, para discutir o novo modelo de gestão integrada e a implantação de uma ferramenta eletrônica a ser adotada para identificar os índices de criminalidade de cada região.
A ferramenta também vai permitir a análise por região e por município. Cada Risp terá um representante do comando regional e da delegacia, e juntos, atuarão para o combate à criminalidade, compartilhando das mesmas informações para uma atuação eficaz.
A 1º Reunião de Coordenadores de Risps debateu as metas já alcançadas e os objetivos para esta gestão. O secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo Silvestre, destacou que a divisão em Risps é para definir melhor as peculiaridades de cada região. A meta é sempre atuação forte para o combate à criminalidade.
"Com a criação das Risps vamos conseguir ajustar melhor as políticas de segurança pública, identificar quem são as lideranças criminosas e atuar para fazer um enfrentamento qualitativo da criminalidade. Ao detectar uma região com dados críticos, a cidade terá todo o suporte da capital com a operação Interior Seguro, com o emprego de todas as forças do Estado até a cidade retornar à normalidade".
Compõem as 15 Risps do estado os municípios de: Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Tangará da Serra, Juína, Alta Floresta, Vila Rica, Primavera do Leste, Pontes e Lacerda, Água Boa, Nova Mutum e Guarantã do Norte.
"Este encontro é uma oportunidade ímpar para discutirmos a política de segurança pública. A criação da Risp é a mudança de gestão, proporcionando ferramentas que apoie em tempo real a situação de cada região", destacou o secretário de Integração Operacional, coronel PM Joelson Sampaio, afirmando que em março a ferramenta já estará funcionando em formato de teste. A partir de junho entrará efetivamente em funcionamento.
O delegado da Polícia Judiciária Civil, Vitor Chab Domingues, em conjunto com a Polícia Militar coordena a RISP 12, do polo de Pontes e Larcerda (448 km a Oeste de Cuiabá. Ele destacou a integração das instituições nas ações de enfrentamento à criminalidade na fronteira.
“As Regiões Integradas de Segurança Pública em todo o Estado hoje facilitam os trabalhos, tanto da Polícia Civil, quanto da Polícia Militar, pois há um contato direto entre o delegado regional e o comando regional da PM. Isso amplia o acesso à Secretaria de Segurança Pública e também nas operações tanto de prevenção e quanto de repressão ao crime. Unindo forças, quem tem a ganhar é a sociedade”.
O coordenador da RISP 1 – Cuiabá, tenente-coronel da Polícia Militar, Jorge Luiz de Magalhães, também reforçou a importância da integração para ações mais efetivas, uma vez que permite aumentar a capacidade operacional das forças.
“Essa integração nos têm permitido resultados expressivos. Temos orientado todos os batalhões da Polícia Militar para que busquem essa parceria e possamos enfrentar de forma articulada os índices de violência na nossa capital. A secretaria tem dado suporte, monitorado e acompanhado todos os nossos trabalhos e mostrado as áreas quentes. Isso tem facilitado nosso trabalho”.