domingo, 22/setembro/2024
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Enfermeiro morto não foi agredido por motorista de ônibus em Cuiabá

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Investigação da Polícia Civil aponta que não houve agressão física ao enfermeiro Antônio Siqueira da Silva, 64 anos, morto em decorrência de traumatismo craniano. Ele sofreu uma queda depois de discutir com um motorista de ônibus, no dia 1º deste mês. Foi encaminhado para unidades hospitalares da capital e morreu na madrugada do dia 3.

A morte causou grande comoção por parte dos colegas da vítima e ganhou repercussão na imprensa, diante da acusação de que o motorista havia sido responsável pelo ferimento que ocasionou a morte. A delegada Luciani Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandou as investigações.

Segundo ela, a conclusão que não se tratou de homicídio baseou-se em depoimentos de três testemunhas, que estavam do lado de fora do coletivo e presenciaram a discussão entre o enfermeiro e o motorista da empresa de transporte coletivo. Além das testemunhas, as câmeras instaladas dentro do coletivo mostram que não houve contato físico entre ambos.

A investigação mostrou que a discussão entre condutor e enfermeiro começou porque o motorista se negou a parar em local solicitado por Antônio, na avenida Fernando Corrêa da Costa, por não ser ponto.

Parou no próximo ponto e mesmo depois do enfermeiro descer por uma das portas de trás do veículo, já na calçada, teria ido até a porta da frente e passou a bater nela com o guarda-chuvas que portava. Irritado, o motorista abriu a porta, se armou com uma barra de ferro e ficou na escada do ônibus discutindo com Antônio, que estava na calçada. Mas não houve agressão.

Quando o enfermeiro se afastava, tropeçou na calçada e caiu. Foi socorrido pelas testemunhas que acionaram a ambulância e depois a Polícia Militar. O condutor, que seguia sentido centro-bairro, reassumiu a direção do ônibus e saiu, já que estava sendo pressionado pelos demais passageiros que queriam seguir viagem.

Em diligências, investigadores estiveram no ponto em que ocorreu o incidente e inclusive fotografaram os obstáculos na calçada que teriam feito o enfermeiro se desequilibrar e cair, sofrendo o trauma. Aponta que o motorista não teve participação no acidente.

Acredita que o erro do condutor foi dele ter aberto a porta do coletivo para dar continuidade a discussão com o passageiro, em vez de seguir a viagem, apesar dos insultos sofridos pouco antes.

O inquérito policial será encaminhado à 2ª Delegacia do Carumbé e ficará a critério do delegado responsável analisar os fatos e decidir se ocorreu algum outro crime e se existe pessoa a ser responsabilizada.

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