A Polícia Rodoviária Federal iniciará, na sexta-feira (5), a operação Carnaval 2016. Durante este período, a PRF modifica o planejamento das ações que vêm sendo realizadas desde o dia 18 de dezembro e adapta a fiscalização para as características do trânsito no período carnavalesco até a quarta-feira de cinzas (10).
A assessoria de imprensa da PRF informou que haverá restrições para veículos de cargas nas cinco rodovias federais que cortam Mato Grosso. Na sexta-feira será das 16h às 24h. No sábado (6), das 6h às 12. Na terça-feira (9), das 16h às 24h. Na quarta-feira (10), das 6h às 12h.
Historicamente, o carnaval é o período mais crítico do calendário de operações da PRF, seguido de Natal e Réveillon. Isso por conta do uso abusivo de álcool combinado com a direção do veículo. Por isso, um dos principais focos da PRF será a fiscalização com etilômetros. Informações fornecidas pelo setor de estatísticas, como dias, horários e locais em que há mais ocorrências de acidentes, subsidiam o planejamento para o posicionamento estratégico das viaturas e a definição de comandos específicos.
Todas as viaturas de serviço estarão equipadas com medidores de alcoolemia (bafômetros). Assim, a fiscalização de embriaguez nas rodovias federais poderá acontecer a qualquer momento frente à abordagem em que haja suspeita por parte do policial. A Operação Integrada Rodovida prevê ainda, a fiscalização simultânea por parte dos diversos órgãos de trânsito, cada qual nas vias de sua circunscrição.
É importante lembrar que, após as mudanças na Lei Seca, não existe mais tolerância para a quantidade de álcool no organismo de quem dirige. Qualquer traço etílico verificado é suficiente para o motorista ser autuado. A multa é de R$ 1.915, a habilitação é suspensa e o veículo retido.
Durante o período do carnaval, o foco da PRF continua sendo as condutas responsáveis por elevados índices de letalidade. Por isso, além da embriaguez ao volante, os esforços de fiscalização estarão voltados para coibir o excesso de velocidade, as ultrapassagens proibidas ou forçadas, o não uso do cinto de segurança e os dispositivos de retenção para as crianças.