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Sema reforça fiscalização contra Aedes aegypti em parques e unidades do órgão

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Além de regulamentar o Comitê Interinstitucional de Mobilização e Combate ao mosquito Aedes aegypti, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) determinou por meio de portaria, publicada no Diário Oficial, que todas as quintas-feiras, das 8h30 às 9h30, serão feitas inspeções na sede da secretaria, na capital, nas 11 unidades do órgão ambiental no interior e nos três parques urbanos de Cuiabá, que são: Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô, todos eles em Cuiabá.

Conforme a secretária Ana Luiza Peterlini, o objetivo principal desse mutirão semanal é identificar e eliminar os possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, em razão do elevado índice de infecção da população por vírus da dengue, chikungunya e zika. A Sema já se organizou estrategicamente para atender o Decreto Estadual nº 391, que traz o Plano Emergencial de Enfrentamento para esse problema. “Nós estamos unindo esforços por entender que a erradicação do mosquito depende de um trabalho conjunto do Estado e da sociedade, além disso, é atribuição da Sema em especial adotar ações de conscientização, combate e prevenção aos focos do mosquito”.

Na portaria, ficou determinado que os responsáveis pelo monitoramento em todas as unidades deverão encaminhar relatórios quinzenais sobre a inspeção à sede da Secretaria. Também foram designados os servidores Vânia Montalvão e Sérgio Batista Figueiredo, que são, respectivamente, superintendente de Educação Ambiental e Coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental, como integrantes da Sema no Comitê Interinstitucional de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, criado pelo Governo do Estado. A portaria tem validade de 90 dias, período que ainda é considerado de muita incidência de chuvas em Mato Grosso.

O coordenador de Unidades de Conservação na Sema, Alexandre Batistella, explica que o monitoramento com enfoque no combate ao mosquito da dengue nos parques urbanos será realizado por uma equipe de servidores da empresa terceirizada já contratada, e que se iniciará nesta quinta-feira (21) mesmo, no horário estipulado. Serão feitas varreduras em trilhas e áreas de uso comum, como banheiros, bebedouros, espaço de ginástica, estacionamentos, para identificar garrafas, copos, papéis de bala e outros objetos que possam acumular água.

Ele explica que atualmente não há muito problema em relação ao descarte de resíduos em locais inapropriados nos parques. O Parque Mãe Bonifácia, por exemplo, que recebe cerca de 30 mil pessoas por mês, especialmente no período de férias escolares, recolhe um total de 40 sacos de lixo de 100 litros, a maioria acondicionado nas lixeiras. Apesar de realizar piqueniques, os frequentadores têm tido a consciência de não descartar lixo no chão. “Hoje nós estamos convivendo com pessoas mais conscientes e que sabem da importância de manter os parques limpos, mas, mesmo assim, pedimos cuidado extra porque um papel de bala ou tampinha de uma garrafa pode gerar muitos problemas”.

Batistella reforça a orientação aos usuários dos parques urbanos para sempre que forem ao local usar repelente. Por mais que haja preocupação com a limpeza dos espaços, como são unidades de conservação que preservam a biodiversidade natural, muitas situações do próprio ambiente podem causar acúmulo de água e, deste modo, servir de criadouro para o mosquito da Aedes Aegypti, como folhas secas, poças d’água, plantas, como bromélia. “Esses são focos naturais próprios da vegetação que não são possíveis de serem eliminados, por isso peço atenção e uso de repelente sempre”.

Sobre o porão do coreto da Praça Cerrado, no Parque Mãe Bonifácia, como há um erro de projeto e o espaço no período das chuvas acumula naturalmente água, a gerência vem tomando as devidas providências para extinguir o risco de criadouro de mosquito. Duas vezes por semana, funcionários do parque espalham uma mistura de cal virgem e cloro, na proporção de oito partes para duas respectivamente. Esta é uma receita, simples, de baixo custo, ambientalmente correta, uma vez que é biodegradável e eficiente, indicada para ambientes fechados e com controle de acesso de crianças e animais domésticos.

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