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Entidade cobra investigação sobre morte de candidata por MT a Musa do Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica divulgou nota, ressaltando ser imprescindível que o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro e Conselho Federal de Medicina investiguem “duramente” a relação entre o procedimento estético conhecido como bigode chinês (preenchimento facial) em uma clínica em Niterói e a morte da modelo Raquel Queiroz, na segunda-feira (11). Ela era finalista no concurso Musa do Brasil, representando Mato Grosso.

Na nota, a entidade afirmou que o médico responsável pelo procedimento  não era credenciado nem titulado para realizar cirurgias estéticas. “Médicos como o doutor […] que se denominam "cirurgião plástico" sem nunca ter sido titulado para tal, ludibriam seus pacientes, abusando de sua boa-fé e criminalizam o exercício da profissão à guisa do que preconiza a Comissão Mista de Especialidades formada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Saúde, únicos a regulamentar o reconhecimento do médico especialista”, apontou.

A entidade reforçou que “é imprescindível fiscalizar a utilização irregular da titulação de "Cirurgião Plástico", feita pelo mesmo doutor e por outros profissionais na tentativa de transmitir uma imagem de formação, perícia e competência que não possuem”. Acrescentou ainda que “repudiamos veementemente a atuação de médicos não especialistas em cirurgia plástica, que por falta de formação especifica, colocam em risco a segurança e a vida de seus pacientes conquanto descumprem indiscriminadamente os ditames legais”.

A Sociedade ainda ressaltou que “continuará lutando exaustivamente, para garantir transparência e segurança, para os pacientes brasileiros que necessitam de serviços médicos de qualidade comprovada, cumprindo todos os expedientes possíveis para evitar eventos trágicos como este e combater com pulso firme o exercício ilegal por profissionais não habilitados e sem formação científica. É necessário que os órgãos legalmente investidos de poderes para fiscalização da Medicina no país, promovam ações imediatas e efetivas, para evitar que mais vidas sejam ceifadas, devido ao exercício da cirurgia plástica por médicos não especialistas".

O corpo de Raquel foi sepultado, ontem, no cemitério de São Gonçalo, no Rio. O médico ainda não se pronunciou sobre a nota da entidade.

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