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Trincheira em Cuiabá corre risco de desabamento

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Com o início das chuvas, os riscos de novos deslizamentos na lateral da Trincheira Jurumirim, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, são ainda maiores e mesmo assim o governo do Estado ainda não tem uma solução para local. De acordo com a Secretaria de Estado de Cidades (Secid), a empresa responsável pela obra da trincheira se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), junto ao Estado e ao Ministério Público (MPE), se responsabilizando por obras no local.

Um laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) apontou que o deslizamento ocorrido na lateral da pista, após chuvas registradas no dia 8 de julho do ano passado, ocorreu por falhas de contenção e drenagem durante a execução da obra da trincheira.

Enquanto o problema se arrasta, população e motoristas se arriscam ao passar próximo ao local. Justamente o medo é o que levou os proprietários de uma loja de eletrônicos, ao lado do local, a se mudarem após anos de funcionamento. Uma funcionária do local afirmou que a partir dos próximos meses a empresa funcionará em novo endereço, já que nada foi feito no local, que continua oferecendo riscos.

Mariana Paulino, 30 anos, que trabalha em uma empresa em frente à trincheira, afirmou que todos os dias ao passar próximo do barranco, imagina um desastre. “A situação está muito feia, mas eu preciso passar por aqui, por causa da faixa de pedestres. Não tenho escolha”.

Miguel Ferreira, 28 anos, frentista de um posto próximo ao local, afirma que quando chove a situação gera pânico. “Quando a enxurrada vem, a água com força total desaba lá. Não sei quanto tempo aquilo vai aguentar”.

De acordo com o coordenador da câmara especializada de engenharia civil do Crea-MT, André Schuring, as intervenções no local precisavam ter sido realizadas antes do período de chuvas, que vão potencializar os riscos de novos desabamentos. “O risco de novos deslizamentos não é nulo, mas não é possível prever qual seria a dimensão deles”.

Outro lado – a secretaria estadual informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está buscando meios para garantir que a obra no local seja realizada.

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