Para reduzir o fluxo de veículos no viaduto jornalista Clóvis Roberto Balsalobre de Queiroz (viaduto da UFMT) nos dias de chuvas, a Secretaria de Estado das Cidades (Secid) definirá rotas alternativas para os motoristas. A decisão foi tomada, hoje, em reunião com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). A previsão é de que até o final desta semana, as ruas de acesso aos bairros e ao centro de Cuiabá já estejam definidas para o tráfego.
Durante a reunião, as rotas de fuga de tráfego começaram a ser analisadas pela Defesa Civil e Semob. As vias devem facilitar o acesso dos motoristas aos bairros localizados na região próxima à avenida Fernando Corrêa da Costa, para evitar a concentração de veículos no viaduto da UFMT.
O superintendente da Defesa Civil, tenente-coronel Abadio da Cunha Júnior, reforça que a orientação aos motoristas é que evitem, quando possível, utilizar o viaduto nos dias de chuva. “No sentido bairro-centro, a melhor rota continua sendo a avenida Archimedes Pereira Lima, a estrada do Moinho. Já no sentido centro-bairro estamos finalizando junto com a Semob quais vias poderão ser acessadas”.
Outro encaminhamento da reunião é a ativação do protocolo de atendimento e acionamento de contingência. A ação envolve as defesas civis Municipal e Estadual, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Semob para colocar em alerta todos os órgãos e no caso de alagamentos em quaisquer pontos da cidade, uma das instituições possa atender. O protocolo abrange o viaduto da UFMT e demais áreas com risco.
No final de dezembro, a Secid assinou um convênio de R$ 616.410,62 com a UFMT para a elaboração de projetos que irão minimizar os impactos causados pela deficiência de drenagem na região da avenida Fernando Corrêa da Costa, próximo ao Córrego do Barbado.
A primeira etapa dos trabalhos, que consiste no levantamento topográfico, mapeamento, cadastramento da rede de drenagem, estudo hidrológico, levantamento de projetos de obras existentes, quantificação e orçamento já foi iniciada pela UFMT. As informações serão utilizadas na elaboração do projeto executivo emergencial que irá reduzir a frequência e o tempo de exposição da água acumulada no viaduto nos momentos de chuva.
Sobre o projeto, o titular da Secid, Eduardo Chiletto, já adiantou que a medida prevê a minimização do problema. “Os investimentos que estão sendo realizados também serão cobrados, posteriormente, do Consórcio VLT que é responsável pela obra do elevado construído na região".