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Familiares e voluntários fazem buscas em mata para tentar localizar avião desaparecido no Nortão

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Familiares e um grupo de amigos passaram a fazer buscas em uma região de mata, nas proximidades de um assentamento rural, esta manhã, para tentar encontrar a aeronave modelo Paradise P1, prefixo PU-MMT, com detalhes branco e vermelho, que desapareceu entre os municípios de Juruena e Juara (294 quilômetros de Sinop), no último sábado. Estavam no avião, Leandro Ferreira Pascoal, que era o piloto, a esposa dele, Franciele da Costa Reseto Pascoal, e o filho do casal de apenas 1 ano e cinco meses.

A mãe do piloto, Marina Ferreira Pascoal, disse, ao Só Notícias, que algumas pessoas viram o avião sobrevoar muito baixo na região. “Por isso, formaram um grupo de voluntários para cercar a área e começar as buscas por terra. Segundo essa testemunha o avião passou próximo das árvores, chegou próximo de um paredão e conseguiu subir de novo. Após isso, não ouviram mais o barulho do motor. Eles cercaram essa área e com uma equipe muito grande está fazendo a procura”.

As equipes de Busca e Salvamento Aéreo (Salvaero) da Força Aérea Brasileira (FAB) também continuam as buscas, fazendo sobrevoos com avião modelo SC-105 Amazonas e o helicóptero H-1H para tentar encontrar algum sinal na mata. Porém as fortes chuvas dos últimos dias têm dificultado a visualização. As cidades de Alta Floresta e Cuiabá estão servindo de base operacional.  Os fazendeiros e amigos da família também estão ajudando com aeronaves particulares.

Leandro era pecuarista e costumava visitar seus pais em Juara. Ele fazia frequentemente esse trajeto, com duração de uma hora e meia. Ele decolou de uma fazenda em Colniza e teria entrado em contato com a mãe por telefone por volta das 10h, no sábado. “Ele ligou e informou para minha esposa que estava passando pela cidade de Juruena e no máximo com 40 minutos iria chegar em Juara, mas isso não ocorreu. Acredito que deu algum problema no avião e ele teve que aterrissar em algum lugar. As pistas das fazendas que conhecemos nós passamos por todas”, disse o pai anteriormente.

O avião está registrado no nome de Leandro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o peso máximo para decolagem da aeronave é de 700 quilos e só era autorizada a fazer voos particulares. O avião foi fabricado em 2007 e o sistema da Anac a situação de aeronavegabilidade está como normal.

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