A secretaria municipal de Saúde definiu, hoje, que serão mantidos os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Maria Vindilina II, Sebastião de Matos, Alto da Glória e Menino Jesus, na próxima segunda-feira, quando está prevista paralisação dos servidores públicos municipais. Para os casos de atendimento odontológico de emergência, nas unidades básicas que não houver atendimento as demandas devem ser encaminhadas ao Centro de Especialidades Odontológicas.
A secretaria informa que no setor "de média e alta complexidades, que comporta o Centro de Especialidades Médicas, Centro Especializado em Reabilitação, Centro de Atenção Psicossocial, Unidade de Coleta e Transfusão e Unidade do Menino Jesus (atendimento noturno), estarão todos em pleno funcionamento para atendimento dos usuários. As equipes da Vigilância em Saúde do Trabalhador, Cerest, Serviço de Atendimento Especializado, também permanecem com os atendimentos normais.
O Centro de Referência MH/TB e Vigi Água vão aderir à paralisação. A Vigilância Ambiental e Vigilância Sanitária manterão 30% dos servidores em suas atividades normais".
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais aponta que as principais cobranças são de reajuste de 7% nos salários e equiparação do vale alimentação em R$ 400. Atualmente é pago R$ 150. A paralisação será de apenas um dia e deve ocorrer um manifesto em frente a prefeitura. Os motoristas também aderiram ao movimento e não haverá transporte escolar.
A prefeitura, em nota, informou que "o município informou que em relação à Reposição Geral Anual (RGA)"e garante que concederá a reposição para todos os servidores, com base no índice inflacionário que só deve ser publicado pelo governo federal, após o dia 10 de dezembro. Além da garantia de que irá conceder a RGA, a prefeitura lembra que o reajuste é concedido a todos os servidores logo no mês de janeiro, data base do município. Enquanto em outros municípios e no Estado o reajuste ocorre em maio. Em relação ao reajuste do vale alimentação, foi informado que atualmente, o impacto gerado pelo benefício é de R$ 6 milhões e com o aumento de 165% o impacto salta para R$ 16 milhões por ano".