A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec) lançou o edital do Parque Tecnológico Mato Grosso. Com uma área de 16 hectares, localizada em Várzea Grande, o início das obras está previsto para o primeiro bimestre de 2018. “Guardando-se os prazos do processo licitatório, que vão de 90 a 120 dias, e mantendo-se a conformidade dos processos, até fevereiro de 2018 iniciamos as obras do Parque, que deve ser entregue ainda no próximo ano”, destaca secretário de Estado Domingos Sávio Boabaid Parreira, por meio da assessoria.
O layout do Centro de Inovação é baseado no conceito de construções por containers. O projeto inicial do Parque estava orçado R$ 14 milhões, mas após uma reavaliação no primeiro semestre deste ano, o valor foi reduzido para R$ 8 milhões, pavimentando o caminho para o início das obras. “Viabilizar o Parque foi uma das prioridades do Governo do Estado. Otimizar o projeto, buscar parceiros e entregar o projeto arquitetônico completo foram conquistas que possibilitaram mais esse passo que é a licitação das obras”, disse Domingos Sávio.
O projeto contempla três módulos de funcionamento: Parque Tecnológico (espaço para o desenvolvimento de inovação pelas empresas), Parque de serviços (focado na promoção de serviços para empresas, industrias e comunidades) e Parque científico (espaço para formação e qualificação de pessoas, núcleos de universidade, laboratórios e centros de P&D). Estão em processo de instalação também, a anexa da Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e do campus da Universidade de Mato Grosso (Unemat).
Segundo o coordenador do Parque Tecnológico Mato Grosso, Rogério Nunes, a iniciativa está em andamento desde 2013 e com a construção do Centro de Inovação as ações já realizadas se consolidam. “Todos os projetos que já caminham paralelos à estrutura, serão otimizados. Acelerar e incubar empresas, atrair empresas de base tecnológica para nosso Estado e fortalecer Mato Grosso como um polo tecnológico e integrar os mecanismos já existentes nas áreas de empreendedorismo e inovação, que a Secitec já vem trabalhando”, reforça Rogério.
A expectativa é que o parque movimente 1,3 mil empregos diretos e indiretos. A obra terá recursos do Fundo de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat). “Fomentar pesquisas e tecnologia do campo, diretamente de Mato Grosso é uma oportunidade que todos estamos esperando – empresas e produtores, para que Estado seja também referência nesse setor. O diferencial do Agro, soma-se às iniciativas convencionais dos Parques Tecnológicos de todo Brasil”, concluiu Domingos Sávio.