Passados quase quatro meses, a Perícia Oficial e Identificação (Politec) ainda não conseguiu confirmar se o corpo encontrado carbonizado, no dia 27 de maio, em um matagal entre o Jardim Vitória Régia e o bairro Boa Esperança, é realmente da menina Lariane Vitória Bueno Soares, de 11 anos. O coordenador de Perícias e Biologia Molecular do órgão, Geter Bizo, explicou, ao Só Notícias, que já foram feitas diversas análises, com o objetivo de obter o perfil genético (DNA) e, posteriormente, compará-lo com algum familiar.
“O material enviado para nós está um pouco degradado, até em razão do tempo entre o óbito e o dia em que o corpo foi encontrado. Já processamos algumas vezes o material, fizemos análises, mas não foi obtido DNA. Cada processo é demorado e a gente só sabe o resultado no final. Vamos continuar tentando mais um tempo. O objetivo é extrair o perfil genético e depois comparar com familiar. Por enquanto, ainda não conseguimos este perfil”, afirmou Geter. “Isso não ocorre com frequência. Tem casos em que, na primeira tentativa, já obtém o perfil”, complementou.
Até a identificação oficial, os familiares de Lariane seguem aguardando a liberação do corpo. Na data em que o cadáver foi encontrado, a mãe da menina, Glaucineia Bueno, informou, ao Só Notícias, que seu marido (padrasto da Lariane) foi até o local onde o corpo estava e reconheceu shorts e uma pulseira.
A Polícia Civil continua as investigações em busca de pistas para identificar e prender o assassino.