A perícia realizada pela Gerência de Perícias em Engenharia Legal da Politec atestou a eficiência de um bloqueador de sinais apreendido pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). O equipamento, avaliado em R$ 50 mil, foi despachado em junho deste ano, no aeroporto de Curitiba, dentro de uma mala, enrolado em dois cobertores, com destino a Cuiabá. O objetivo da perícia era atender a uma ocorrência de atividade clandestina de telecomunicações, realizar e coletar dados para a análise.
O Gabinete de Comunicação do Governo do Estado informou que foi constatado que o dispositivo é capaz de bloquear a faixa de frequência de dados de voz das operadoras de telefonia móvel (GSM, 3G, 4G wi-fi) e faixas de frequência dos serviços públicos de comunicação (CIOSP/SESP). O suspeito, de 30 anos, foi preso ao desembarcar de um avião que chegava de Curitiba (PR), no dia 5 de junho, no Aeroporto Internacional Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, durante a Operação Lepus.
“A maleta, que possui um botão de acionamento capaz inibir os sinais transmitidos de maneira remota, veio dentro do avião e poderia gerar risco e levar a queda da aeronave, que transportou de Curitiba a Cuiabá”, disse o delegado Luiz Henrique Damasceno.
Conforme o GCCO, o preso é integrante da quadrilha que roubou a agência do Banco do Brasil do Distrito Industrial, em 1º de abril de 2016, ocasião em que os suspeitos permaneceram por várias horas no interior do estabelecimento bancário, mediante restrição da liberdade dos funcionários do banco, informa o gabinete de Comunicação.