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Obra de escola estadual parada há 4 anos será retomada em Sinop; licitação deve sair ainda essa semana

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A secretaria Estadual de Educação, informou, ao Só Notícias, que ainda nesta semana, deve dar início em um novo processo de licitação para construção da escola Djalma Guilherme. Uma equipe de projetos da secretaria esteve no local, em junho, para fez o levantamento das necessidades para revisão de projeto e planilha. Agora a obra será novamente licitada.  Não foi informado o prazo de conclusão da obra.

A escola Djalma começou a ser construída no Jardim das Orquídeas, no início do ano de 2013 e foi embargada ainda no processo de fundação. Já se passaram quatro anos e os trabalhos não foram retomados. De acordo com o assessor pedagógico em Sinop, Anésio Bach, “o projeto dessa escola foi feito juntamente com o de outras duas escolas, sem levar em consideração as características do solo, quando chegou a hora de executar a obra, o solo não suportou a estrutura que seria montada. Por isso precisa ser feito um novo projeto”. Atualmente, os alunos estudam em um prédio cedido na UFMT.

Outras duas escolas estaduais também estão com obras paradas em Sinop. A Cleufa Hubner, no Jardim das Nações (foto), deveria ter sido entregue no final do ano passado, mas a construção está parada desde outubro. "Enquanto a obra da escola Cleufa não é entregue, os alunos estudam em dois prédios alugados, os aluguéis somam algo em torno de 14 mil", informou Anésio. Sobre essa escola, a secretaria disse que o contrato com a empresa responsável está passando por ajustes jurídicos e a obra será retomara ainda neste semestre. Não foi mencionada data exata.

A construção da escola Nossa Senhora de Lurdes, No bairro Terra Rica, também está parada e deveria ter sido entregue no final de 2016. Mas, durante a Operação Rêmora, deflagrada em maio do ano passado, que resultou nas prisões de envolvidos por desviar dinheiro da secretaria estadual de Educação e por suspeita de pagamento de propina a servidores e fraudes em licitação, foi uma das afetadas e acabou paralisada.

Os alunos estão em um prédio próprio, mas, em condições inadequadas. A secretaria de Educação informou que o contrato da obra da escola está em processo de rescisão. Após a conclusão, a Seduc abrirá novos processos licitatórios. Também não foi informada a data. Quando entregues, as três escolas estaduais devem atender cerca de 2.300 estudantes.

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