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Sinop inicia projeto Semear e detentos passam a produzir hortaliças; projeção é economizar R$ 60 mil

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O projeto Semear foi lançado hoje, no presídio Ferrugem, e é voltado à agricultura familiar, visa o cultivo de hortaliças e verduras com a utilização da mão de obra de 10 reeducandos de bom comportamento que foram capacitados por técnicos e vão trabalhar em uma área agricultável de 4,5 mil metros quadrados plantando alface, pepino e outros. Parte da produção será absorvida por uma indústria de conservas e parte pela empresa responsável pela alimentação dos reeducandos do presídio o que representará uma economia de aproximadamente R$ 60 mil para os cofres públicos. Cada reeducando participante receberá salário mínimo, onde parte ficará para ele, parte para a família e outra em uma poupança, bem como remissão de pena (a cada um dia trabalhado, um dia reduzido).

O projeto Semear é um projeto em parceria da prefeitura com a secretaria de Justiça e Direitos Humanos, secretaria de Agricultura Familiar e Conselho da Comunidade. A assistência técnica é toda da prefeitura e o financiamento é da iniciativa privada.

A prefeita Rosana Martinelli explicou que é um projeto de amplos benefícios. “É um projeto em prol da comunidade onde vários parceiros estão abraçando, todos com o intuito de fazer, sempre, o melhor. É um projeto de inclusão social dos reeducandos, uma parceria muito interessante que não vai parar somente por aqui”. A iniciativa faz parte da sua plataforma de governo que é fazer uma gestão compartilhada, fazer parcerias público-privada e tornar a população cada vez mais próxima da administração pública. Ela lembrou que  a secretaria de Obras e Serviços Urbanos também utiliza a mão de obra de alguns reeducandos na limpeza e manutenção das vias públicas.

O secretário de Agricultura de Estado de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista Fernandes, disse que o projeto também é importante pelo fato que cerca de 20% do consumo alimentar dos órgãos que dependem da economia do Estado sejam absorvidos da agricultura familiar. O secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Ayrton de Siqueira Júnior, ressaltou a união de esforços e disse que a iniciativa da prefeitura em implantar o projeto irá refletir, diretamente, na segurança pública do município. “Ficar na ociosidade permite com que o reeducando fique pensando coisas pouco saudáveis”, disse, através da assessoria.

O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) elogiou a iniciativa da prefeitura e quero ressaltar "que a prefeita Rosana Martinelli está de parabéns pelo projeto”.

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