A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, manteve a prisão preventiva dos dois acusados de envolvimento no assassinato de Sandro Ferreira Cardoso, 18 anos. O crime ocorreu em agosto de 2016, no bairro Menino Jesus, no entanto, os réus foram localizados somente em janeiro deste ano.
A defesa alegou excesso de prazo e ausência de requisitos indispensáveis à decretação da segregação cautelar. Com parecer do Ministério Público Estadual (MPE) contrário à liberdade dos réus, a juíza negou o pedido. Ela ressaltou que o Código de Processo Penal “ não estabelece prazo absoluto para a formação da culpa”. A magistrada também citou “garantia da ordem pública” como requisito para manutenção das prisões.
Conforme Só Notícias já informou, os dois suspeitos foram presos por policiais civis, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos, no bairro Menino Jesus. Eles negam o envolvimento no assassinato. Na residência de um deles, os investigadores encontraram uma porção de pasta base, duas porções de maconha e um pote com acido bórico (material usado na mistura da droga).
Sandro foi atingido por três tiros. Há suspeita que o crime tenha sido motivado por vingança. Consta no processo que os acusados suspeitavam que ele havia “delatado” uma terceira pessoa. Os réus seguem presos no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.