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Professores, bancários, motoristas e médicos vão parar em greve geral no Estado

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Professores do ensino público nas redes estadual e municipal, além dos universitários, assim como bancários de Mato Grosso vão cruzar os braços nesta sexta-feira em greve geral nacional. Neste dia estão previstos protestos pelo país contra Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, o presidente Michel Temer (PMDB) e cobrando eleições diretas.

Na capital, motoristas de coletivos vão atuar parcialmente, assim como médicos. Somente a metade da frota de coletivos vai rodar. A categoria entendeu que, fazendo assim, pode sinalizar que está insatisfeita, sem deixar a população totalmente desguarnecida.

Na área da saúde, unidades de atendimento da atenção básica e ambulatórios de especialidades vão fechar. A informação é a de que consultas marcadas para esta data serão reagendadas. Mas as unidades de urgência e emergência, como UPAs, policlínicas e Pronto Socorro funcionam em 100%.

Funcionários dos Correios, através do sindicato da classe, também informam que não vão trabalhar, assim como os servidores do Detran. A direção dos Correios não quis se manifestar sobre a posição da empresa, se vai ou não abrir agências.

Estas são algumas das categorias que vão aderir à greve. Em Cuiabá, a concentração está convocada pelas centrais sindicais para as 15h, na praça Ipiranga. A última manifestação como esta foi feita em 28 de abril, ou seja, há dois meses.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Dourado, estima que este protesto seja tão expressivo como o do dia 28 de junho, há 2 meses, quando a mesma praça aglomerou cerca de 10 mil manifestantes. Segundo ele, embora todas as centrais estejam articuladas, “este ato não é de A ou B, mas de quem estiver insatisfeito com os rumos do país”.

Na praça Ipiranga, será estacionado carro de som para falatórios políticos e shows com artistas locais. Também confirmaram presença no ato o MST, movimento estudantil e a Frente Brasil Popular.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, José Guerra ressalta que a classe está assustada principalmente com as demissões e deve ir ao protesto. Já a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Eliana Siqueira, destaca que as duas reformas, tanto a trabalhista quanto a previdenciária, afetam a saúde geral dos brasileiros e este é um dos motivos da adesão.

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