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Sorriso: diretor chora e diz que pacientes do hospital regional devem ser transferidos por falta de estrutura

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O diretor técnico do Hospital Regional, Roberto Yoshida, anunciou, há pouco, que a unidade está em situação crítica devido a decisão de algumas empresas fornecedoras de suspender produtos e deixar de prestar serviços por não estarem recebendo do governo. "O caos chegou. Quarta-feira a comida vai estar no estoque zero. Vamos servir o quê ?  Água com barro ?. Na sexta-feira, gás medicinal (oxigênio) também vai acabar. Os pacientes que estão em UTI, respirador, que precisam (oxigênio) do centro cirúrgico, na UTI neonatal a partir de amanhã estamos procurando para transferi-los ou pelo menos colocar um sistema de regulação para segurar esses pacientes porquê se acabar gás medicinal vai começar a morrer gente", alertou. A tendência é de pacientes serem transferidos para hospitais na região ou em outras regiões. Seriam cerca de 15 pessoas.

"Pensei que estávamos no fundo do poço mas o poço é bem mais fundo que eu estava imaginando. Já foi feito documento e encaminhado à promotoria", afirmou o diretor, que não conteve a emoção e foi às lágrimas. "É difícil…não tem o que falar. Meu choro é o reflexo de tudo", disse, referindo-se aos colegas e demais profissionais que estão angustiados à espera de solução.

"Até pensamos até em fechar as portas para atendimentos de urgência e emergência. Mas seria o caos total para a população, equipe médica. É uma hipótese futura", afirmou.

Os débitos com fornecedores e salários de médicos (que estaria com 3 meses atrasados) giram em torno de R$ 8 milhões.

O prefeito Ari Lafin esteve, na sexta-feira passada, reunido com o vice-governador Carlos Favaro e, para esta semana, é esperada solução para quitar parte dos débitos.

O governo do Estado pagou, recentemente, cerca de R$ 9 milhões de dívidas relativas ao ano passado.

Outro lado
Em nota encaminhada ao Só Notícias, a secretaria estadual de Saúde que "está liberando nesta segunda-feira (22) o valor de R$ 54 mil para o pagamento de um fornecedor de alimentos para o Hospital Regional de Sorriso. Como a secretaria já havia informado anteriormente, a nota fiscal foi emitida em março deste ano, mas a direção do hospital somente enviou a nota para o financeiro da secretaria neste mês de maio. Uma nota fiscal de outro fornecedor de R$ 13,456 mil enviada este mês, também referente a março, está pendente de pagamento porque faltou uma certidão, que já está sendo providenciada pela direção para que o valor seja pago.

Em relação à lavanderia, houve um entendimento para que os serviços sejam mantidos, já que até sexta-feira parte do valor pendente será quitado. A secretaria estadual de Saúde também informa que está fazendo um levantamentos dos pagamentos feitos a fornecedores no período de janeiro e fevereiro mediante bloqueio judicial de R$ 3.142.082,33 para que não haja pagamento em duplicidade, já que a quitação dos débitos é feita diretamente pela direção dos hospital".

(Atualizada às 09:03h em 23/5)

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