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Bancários de Mato Grosso aprovam adesão à greve geral no dia 28

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Os bancários mato-grossenses irão paralisar as atividades por 24 horas em adesão à greve geral do dia 28 de abril. A decisão foi aprovada por unanimidade em Assembleia Extraordinária, ontem, à noite convocada pelo sindicato da categoria.

A greve geral, convocada pelas centrais sindicais, federações, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo é contra as reformas da Previdência e trabalhista em debate no Congresso Nacional, contra a lei de terceirização irrestrita, sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB), contra a reestruturação e o desmonte dos bancos públicos.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), Clodoaldo Barbosa, na abertura da Assembleia, disse que as reformas fazem parte do projeto de desmonte do Estado. “A reforma da Previdência significa entrega do nosso futuro aos bancos privados e aos empresários”,

“A greve será a nossa resposta às arbitrariedades de um governo que só retira direitos da classe trabalhadora e promove o desmonte dos serviços públicos. Recentemente, juntos o Governo e o Congresso Nacional, aprovaram a emenda constitucional do teto de gastos públicos, (PEC 241 e PEC 55) que limitam por 20 anos os gastos públicos e também o projeto de lei que libera a terceirização para todas as atividades da empresa. Mas, se juntarmos força, na rua e cruzarmos os braços vamos conseguir barrar esse retrocesso”.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) e secretário de assuntos intersindicais e sociais do Seeb/MT, João Luiz Dourado apontou a Greve Geral como estratégica neste momento para fincar uma estaca no coração desses vampiros que querem a morte da classe trabalhadora. “Só travando a produção para mostrar aos empresários que não aceitamos essas reformas e que é preciso dialogar com todas as categorias”.

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