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Alta Floresta: médicos que atendem no regional decidem hoje se entram em greve

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Os médicos do Hospital Regional Albert Sabin farão, esta noite, assembleia para definir se haverá paralisação nos atendimentos. Se aprovada, eles vão esperar prazo de 72 horas, período que o Estado tem para negociar as reivindicações. Caso isso não ocorra, a categoria entra em greve a próxima sexta-feira (7).

As principais reivindicações são os pagamentos de dois meses de salários atrasados para a maioria dos profissionais, reajuste salarial, contratação de médicos para realizar a triagem dos pacientes. Eles também apontam falta de condições de trabalho e segurança. Na semana passada, a assessoria jurídica dos médicos encaminhou ao sindicato dos Médicos de Mato Grosso, Sindimed-MT, edital de convocação para assembleia e as reivindicações.

Também foi entregue uma carta de reivindicações para o diretor do Hospital Regional de Alta Floresta, onde os médicos cobram os pagamentos de salários referente aos meses de novembro 2016 e março 2017, que segundo eles, estão atrasados.  A categoria reclama que, desde 2015, não houve qualquer reajuste salarial. “O salário mínimo subiu, os preços dos produtos subiram, os impostos, enfim existe uma defasagem no salário pago atualmente a categoria médica. É necessário acompanhar o mercado visto que, o poder de compra da categoria, foi diminuído. Assim, desde já há necessidade de correção dos valores pagos pelo menos com referência ao índice INPC, a fim de reestabelecer a compensação monetária dos salários”.

Na carta os médicos apontam que “não há um banheiro para banho e necessidades fisiológicas. Atualmente, há necessidade de utilizar-se do banheiro público dos pacientes para que os médicos realizem sua higiene pessoal". Eles cobram um banheiro no repouso masculino "com extrema urgência”.

Entre outras reclamações ainda está a falta de uma sala privativa para que os médicos possam discutir com sigilo os casos dos pacientes. Atualmente ao discutir condutas médicas ou mesmo passar o plantão a outros colegas, isso ocorre nos corredores ou mesmo ao lado de outros pacientes.

Só Notícias entrou em contato com o diretor do Hospital Regional de Alta Floresta, José Marcos Silva, mas não conseguiu contato.

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