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BR-163 no Pará danificada por atoleiros começa a ter tráfego liberado

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 Com condições meteorológicas favoráveis, o tráfego de carretas começou a ser liberado, ontem à tarde, na BR-163, no Pará, que há duas semanas se transformou em um gigantesco atoleiro. De acordo com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, os caminhões começaram a se movimentar no sentido do município paraense de Miritituba, onde vão descarregar a soja transportada do Mato Grosso.

Após o trabalho de recuperação da rodovia, iniciado no último final de semana por homens do Exército, ontem (2) começaram a ser liberados no mesmo sentido os caminhões transportando perecíveis e automóveis. O sentido sul, em direção a Mato Grosso, também está liberado. A BR-163 é um dos principais caminhos para o escoamento da safra de soja da Região Norte.

De acordo com o ministério, a BR-163 no Pará, que vai da divisa com o Mato Grosso até o município de Santarém, tem quatro trechos que ainda precisam ser pavimentados: de Vila Isol até Novo Progresso; Santa Júlia a Moraes Almeida; Campo Verde a Rurópolis; e de Vila Planalto até Miritituba. O último, que passa por Miritituba, é considerado o mais crítico e onde se formou uma longa fila de carros e caminhões nas últimas duas semanas. Pelo trecho passam cerca de 95% da carga que sai de Mato Grosso em direção ao Pará.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o governo federal garantiu recursos para a pavimentação de 100 quilômetros desses trechos até o ano que vem. A meta do órgão é asfaltar 60 quilômetros em 2017 e 40 quilômetros no ano que vem.

 

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