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Comitiva de Goiás visita município mato-grossense para conhecer projeto ambiental

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Representantes do Ministério Público e da Secretaria Fazendária de Goiás estiveram no município de São José do Rio Claro para conhecer “in loco” as propriedades e os produtores ligados a Associação Arinos Mata Viva, que implantou o Programa Brasil Mata Viva no vale do Rio Arinos. O programa Brasil Mata Viva – “BMV” como é chamado – é um conjunto de normas, protocolos, procedimentos e ações que tem por objetivo, a proteção, preservação e conservação ambiental. O programa abriga projetos estruturados com o objetivo de conciliar a proteção do ambiente natural com a valorização e melhoria da condição da vida humana.

Através da articulação de vários parceiros, empresas, universidades e cientistas de varias partes do mundo, foi desenvolvido um novo modelo econômico replicável, com preservação ambiental, desenvolvimento das comunidades rurais e bases sustentáveis, para todo o processo produtivo. O padrão atua nos três pilares da sustentabilidade: o econômico, o social e o ambiental, criando condições de preservar a vida e, ao mesmo tempo, financiar o desenvolvimento econômico e social.

A partir de certificação de projetos de investimentos em proteção de florestas e produção de alimentos e energia, em áreas rurais que integram ao Programa Brasil Mata Viva, são gerados os “Créditos de Florestas”. E o governo de Goiás, de olho neste ativo ambiental e que pode atrair grandes empresas e desenvolvimento para o estado, rapidamente regulamentou as leis estaduais e enviou uma equipe para conhecer melhor os atores ligados ao programa. Fazem parte da equipe o gerente da Dívida Pública e de Receitas Extras Tributárias do Tesouro Estadual da Sefaz GO, Moacir Salomão, e um grupo técnico do Ministério Público daquele estado, liderado pela engenheira agrônoma Adriane Chagas, analista ambiental do MP, que vem desenvolvendo em Goiás o programa “Ser Natureza”.

Segundo Salomão, “o projeto tem consistência, sua rastreabilidade é impecável e facilmente comprovada, o que simplifica muito a sua monetização”. Já a Engenheira Agrônoma Adriane, do MP-GO disse estar admirada por ter encontrado produtores rurais tão engajados na preservação das florestas, contrariando suas expectativas.

O gestor do Núcleo Arinos, Cláudio Vilela, afirma que a monetização desses ativos ambientais irá alavancar a economia desta região e principalmente proteger as florestas e recursos naturais. Segundo Vilela, o início foi muito difícil. Tínhamos que convencer o proprietário que a preservação poderia trazer lucros no futuro – tarefa árdua quando o vizinho havia desmatado sua área e estava produzindo soja, milho e algodão. Mas aos poucos, nesses sete anos em que o projeto foi implantado, foi-se acreditando cada vez mais que estávamos no caminho correto.

Maria Tereza Umbelino de Souza, a CEO do BMV, disse que começou há dez anos a construção do programa que aos poucos foi sendo aperfeiçoado e hoje já é uma realidade e os Créditos de Florestas muito brevemente estarão no mercado.

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