O lançamento da Feira Internacional do Turismo do Pantanal (FIT) 2017 foi realizado, esta manhã, em Cuiabá. O evento do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), atraiu empresários, políticos, gestores e acadêmicos envolvidos com o segmento do turismo para a apresentação de detalhes da maior feira de turismo da região central do país.
A edição deste ano irá ser realizada dos dias 20 a 23 de abril, no Centro de Eventos do Pantanal, e terá como tema o turismo sustentável. A FIT deve contar com área gastronômica, espaço para exposição e comercialização de produtos turísticos e materiais para práticas esportivas, artesanato, shows regionais e programação com palestras, workshops, conferências e rodadas de negócios.
O secretário adjunto de Turismo da Sedec, Luis Carlos Nigro, lembrou que a edição do ano passado ajudou a dar mais visibilidade aos municípios que apresentam potencial para o turismo. Para este ano, o objetivo é incentivar com políticas públicas projetos e obras para o desenvolvimento de um turismo que envolva os cidadãos no processo de geração de renda. “Olhando sempre para o cuidado com o meio ambiente, que é o nosso maior diferencial e precisa ser preservado”, afirmou. Nigro lembrou que a Organização das Nações Unidas elegeu 2017 como o “Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento”.
Para a realização da FIT 2017, algumas parcerias foram fundamentais. Dentre elas: o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – que ficará responsável pela ‘Aldeia do Conhecimento’; o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) que fará a gestão do espaço de gastronomia com destaque para os pratos típicos do Estado; o Serviço Nacional do Comércio (Sesc); a Federação Nacional do Comércio (Fecomercio); e o Trade Turístico de Mato Grosso.
O superintendente regional do Sebrae Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, explicou mais detalhes sobre o espaço ‘Aldeia do Conhecimento’ que será voltado para capacitação técnica com cursos, palestras e workshops sobre temas voltados ao empreendedorismo, negócios, turismo. “Teremos uma vasta programação com convidados importantes do mercado e queremos abordar os mais variados segmentos que fazem parte do turismo, não só em nível nacional, mas internacional também, já que temos visto um crescimento na procura de estrangeiros pelo nosso Estado”.
De acordo com o coordenador da FIT 2017, Jaime Okamura, a expectativa é receber cerca de 100 mil pessoas nos três dias da Feira, além disso, também estão sendo esperadas delegações de países da América do Sul e da Europa. “Queremos envolver nesta edição, os nove estados que compõem a região da Amazônia Legal para realizarmos um Fórum, pois acreditamos que a FIT é um espaço para discutir temas relevantes para a região, e, também, para o Brasil”.
O secretário da Sedec, Ricardo Tomczyk também lembrou que assim como Mato Grosso é referência em sustentabilidade no agronegócio, o Governo quer trazer este conceito para o turismo e que, para isso, tem investido em diversas frentes, como o Programa de Fomento ao Turismo (Pró-Turismo) que é dividido em três frentes de trabalho: Infraestrutura; treinamento e qualificação; e promoção e divulgação; o Programa Estadual de Incentivo à Aviação Regional (Voe MT) que concede às companhias aéreas que desejem operar voos regionais o benefício fiscal na compra de querosene e a própria FIT Pantanal que serve como uma espécie de imensa ‘vitrine’ com a qual o Estado pode se divulgar e se promover para todo o mundo.
“Acreditamos que essas ações nos permitam alcançar as metas desejadas para o setor e já temos visto que vem dando bons resultados, pois temos inaugurado obras importantes. O nosso Estado é muito rico em diversidade de biomas e nada mais natural que fortalecer o turismo mais sustentável que alia o desenvolvimento com a preservação”, relatou Tomczyk. O titular da Sedec finalizou o seu discurso fazendo uma menção do compromisso assumido pelo governador Pedro Taques que pediu um esforço de todos os agentes envolvidos no sentido de que Mato Grosso não deve ter só potencial para o turismo, apontando para que o segmento se torne realmente um dos pilares do desenvolvimento social e econômico no Estado.