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Designer de Sinop participa da reconstrução facial de brasileiro de 2 mil anos

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O designer sinopense Cicero Moraes participou do desenvolvimento e reconstrução facial do crânio de ‘Gufan’ (um homem indígena que habitava região de Santa Catarina, há mil anos. Os ossos foram encontrados por pesquisadores, em um sítio arqueológico, no município de Prudentópolis, na região central do Paraná. O rosto em 3D será apresentado oficialmente no dia 24 deste mês, no Museu Paranaense, em Curitiba.

O projeto foi desenvolvido em parceria com o museu e uma empresa especializada em realidade virtual. Todos os dados do crânio foram repassados ao designer pela pesquisadora responsável pelo Setor de Arqueologia, Claudia Inês Parellada.  “Participar desse trabalho está sendo uma experiência fantástica. A pesquisadora nos deu uma oportunidade única de acessar essa peça importante da história nacional. Outro fato curioso, é que apesar de ter trabalhado com dezenas de reconstruções faciais históricas, nunca havia reconstruído a face de um brasileiro. Essa é a primeira vez”, disse, Moraes, ao Só Notícias.

Os restos mortais de Gufan foram encontrados em 1954, em Estirão Comprido, na Paleo-Aldeia, em Prudentópolis. Segundo os pesquisadores, ele pertencia a um  povo indígena agricultor, ceramista e que possuía uma engenharia refinada de construções subterrâneas e habitava regiões com matas. O processo de reconstrução ocorreu através de fotografias registradas por smartphone e convertidas em 3D a partir de fotogrametria online.

O sinopense Cícero ficou conhecido, em vários países, principalmente pelo trabalho de reconstrução de faces de santos católicos, como Santo Antônio e Santa Maria Madalena, usando técnica inovadoras a partir da arcada dentária e informações fundamentais para reconstrução facial.

 

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